segunda-feira, 22 de outubro de 2012



Quem vai me impedir de assistir a novela "Salve Jorge"?





Hermes C. Fernandes


Está marcada para hoje a estreia da nova novela das 9 na Rede Globo de Televisão. Imagino a tensão que deve envolver o lançamento de uma novela para substituir um fenômeno como foi “Avenida Brasil”. Não bastasse isso, eis que surge nas redes sociais uma campanha de boicote ao folhetim. De acordo com os promotores da campanha, o título da novela seria um insulto aos evangélicos, pois implicaria numa invocação a Ogum, entidade venerada por cultos afro-brasileiros, que graças ao sincretismo, é identificada com Jorge da Capadócia, ou simplesmente, São Jorge, santo da devoção católica. Alguns chegam a sugerir que assistir a “Salve Jorge” poderia atrair maldições.

Em se tratando de marketing, creio que Rede Globo deu um tiro no pé. Não dá pra prescindir da audiência de 40 milhões de evangélicos. A Rede Record agradece!

É claro que alguns pastores se aproveitarão para tentar incrementar a frequência dos seus cultos, abalada nas últimas semanas de “Avenida Brasil”. Nada mais eficaz do que usar o medo para coibir que os crentes deem audiência à nova novela.

Prefiro ficar fora deste tipo de campanha, por entender que qualquer que seja nossa postura, deve ser fruto de uma consciência bem resolvida e não de um boicote idiota, bem ao estilo do promovidos pelos crentes americanos aos produtos da Disney. Isso revela o grau de imaturidade e alienação em que a igreja brasileira se encontra.

Quem imagina que isso seja um fenômeno recente no cristianismo, deve checar suas fontes. A igreja em Colossos sofreu o assédio deste tipo de fundamentalismo. Paulo, como defensor da liberdade cristã, combateu-o ferozmente. “Tende cuidado”, adverte o apóstolo, “para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. E argumenta: “Se estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, como: Não toques, não proves, não manuseies? (estou certo de que se fosse hoje, ele incluiria “não assistas”). Todas essas coisas estão destinadas ao desaparecimento pelo uso, porque são baseadas em preceitos e ensinamentos dos homens. Têm, na verdade, aparência de sabedoria, em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum contra a satisfação da carne” (Cl.2:8,20-23).

Ninguém tem o direito de meter-se na vida privada do seu semelhante, prescrevendo o que deve ou não ser assistido, consumido, ouvido, etc. Cada qual deve avaliar por si mesmo. Para isso, temos recebido o Espírito Santo de Deus.

Se eu estiver em casa, e a novela estiver sendo exibida, nada me impede de parar e assisti-la. Se chegar alguém na hora, não vou trocar de canal. “Pois por que há de a minha liberdade ser julgada pela consciência de outrem?” (1 Coríntios 10:29). Foi para a liberdade que Cristo nos libertou!

Caso eu resolva não assistir, terei minhas próprias razões. Não será por medo de maldição. Nem por boicote que serve aos interesses da emissora concorrente. Não sou obrigado a assistir, tampouco obrigado a não assistir. Minha consciência que decidirá.

Quanto ao título do folhetim, não me causa qualquer mal-estar. Basta conhecer um pouco a história de Jorge da Capadócia para se dar conta de quem foi um homem temente a Deus, que morreu por amor ao Evangelho e por posicionar-se contrário à idolatria.

Também não estimulo ninguém a ausentar-se do culto para assistir a qualquer que seja a novela, seriado, filme, ou mesmo, algum programa evangélico. O culto ao Senhor é insubstituível. Quem se banqueteia com o Senhor jamais vai trocar o pão que vem do céu por um prato de lentilhas azedas.

Um povo bem alicerçado na Palavra saberá ver de tudo, retendo somente o que for bom. Somos pastores, não xerifes ou censores. Nosso papel é ensinar e ser exemplos, não policiar e cercear a liberdade daqueles que nos foram confiados.



Hermes Fernandes não dá refresco para legalista e nem poupa hipócrita


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz2A3ceHikx
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike

terça-feira, 4 de setembro de 2012


O QUADRILÁTERO WESLEYANO – EM JOHN WESLEY

QUADRILÁTERO WESLEYANO

           O Quadrilátero Wesleyano é uma teoria que é creditada a John Wesley, um dos líderes do movimento Metodista da Igreja Protestante no século dezoito. É designado a servir aos cristãos, mas suas idéias básicas podem ser aplicadas virtualmente a qualquer um.

           O Quadrilátero diz que existem quatro autoridade, que nós podemos usar, para tomarmos decisões: -- a Bíblia, a Razão, a Tradição, e a Experiência – explicando-as como segue:

    *
           A BÍBLIA: Assumindo que existe o Deus teísta (Onisciente, Onipresente e Benevolente), o curso lógico de ação seria fazer o que quer que Ele diga. Ele é Deus, portanto, Ele pode dizer o que Ele quiser, até mesmo, se o que Ele afirma parece contradizer a lógica. Se existe alguma espécie de divindade superior, alguma forma de revelação especial que seja recebida dele deverá ser tratada com a máxima autoridade, uma vez que ela vem do ser que criou a própria lógica. 

      *

RAZÃO: A maioria das pessoas na sociedade provavelmente usaria a razão, antes da revelação; mas fazer desta forma seria ilógico. Na sua forma mais básica, a lógica não é nada mais do que distinguir o que é verdade e o que não é. Deus é necessariamente a verdade absoluta, então (novamente), qualquer coisa que Ele diga tomaria o lugar do entendimento de lógica humana, porque Sua verdade seria mais verdadeira que as nossas. Na maioria dos casos, não existe conflito entre Deus e a lógica, de maneira que não há necessidade de escolher entre os dois.

    *

TRADIÇÃO: Embora a tradição seja raramente o fator determinante em um argumento, ela nunca deverá ser desconsiderada simplesmente porque é tradição. Tradição, costumes, e crenças históricas existem por alguma razão, e, embora, algumas vezes, se prove que esta razão está errada, ela é freqüentemente válida. Tradições de uma igreja ou sociedade podem fornecer suporte para uma posição ou crença, mas elas nunca deverão ser usadas como um argumento autônomo.

    *
          
           EXPERIÊNCIA: A experiência pessoal pode ser difícil de usar em um argumento, porque é virtualmente impossível prová-las, no dia-a-dia, depois que elas acontecem. No entanto, alguém pode dizer: 'Os poodles não podem voar – (a) Eu nunca os vi voando –(b) ninguém que eu saiba os viu voando; e – (c) Eles não têm asas ou foguete, e vi poucas coisas que podem voar, sem asas ou foguetes'.  Não existe necessidade de recorrer à tradição, razão, ou revelação para se chegar a tal conclusão. Assim como a tradição, embora a experiência muito freqüentemente possa apenas fornecer suporte para um argumento.

           A idéia de um Quadrilátero é executada em todas aquelas quatro partes que estão ligadas. De maneira ideal, uma afirmação ou proposição concordaria com todas as quatro partes, mas a revelação toma a precedência absoluta. A razão vem em seguida; a tradição e a experiência seguem de perto. Ou se você preferir, as experiências das pessoas no passado.

Dr. John Smith




Ttradução: izilda Bella

sexta-feira, 24 de agosto de 2012


Bob Esponja é Gay! Afirma estudo europeu


Comissão da moral ucraniana analisou algumas das principais séries de animação exibidas no país para propor a proibição daquelas que ameaçariam as crianças






O popular personagem de animação Bob Esponja é homossexual, aponta um estudo elaborado pela Comissão Nacional sobre assuntos para a defesa da moral ucraniana citado nesta quarta-feira pelo jornal local "Ukraínskaya Pravda".
A Comissão analisou algumas das principais séries de animação que estão na grade televisiva do país para propor a proibição daquelas que representam "uma ameaça real para as crianças".
De acordo com este estudo, séries como "Os Simpsons", "Uma Família da Pesada", "Pokemon", "Teletubbies" e "Futurama" são "projetos especiais dirigidos à destruição da família e à propaganda do vício em drogas".
Desta forma, essas animações representariam "um claro exemplo de propaganda do sexismo", segundo o artigo publicado em um dos principais jornais ucranianos.
Para a psicóloga Irina Medvédeva, citada pelo estudo, as crianças com idades entre 3 e 5 anos que assistem essas séries "tendem a imitar os trejeitos dos personagens e a fazer brincadeiras diante de adultos que não conhecem".
Neste sentido, Irina aponta que a série "Teletubbies", por exemplo, segue "a criação proposital de um homem "subnormal", que passa o dia todo diante da televisão com a boca aberta e engolindo qualquer informação", conforme a "psicologia dos perdedores". 






Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz24TSdZbqS
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike

quinta-feira, 9 de agosto de 2012


Por Renato Vargens
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVTiY5NRqy7ODuVjhCIDGCI4pf126dfR1J5Fp6tRPxfJ7boGjPH8JLdCMJDwxeCJWGlOIvETV0XVr4N_dXffWmah8ORmVNQnyqYbKVrKbCEAgTx-2Eur-d_Cf323wwo_0tfE1PjQ4CXZc/s320/121673.jpgOntem eu fiquei sabendo que 80% dos televisores brasileiros estão ligados em horário nobre na Rede Globo de Televisão onde está sendo exibido a novela “Avenida Brasil.”
Nessa novela, o adultério é incentivado, o sexo é banalizado e os evangélicos ridicularizados. Para exemplificar o que estou falando, a novela em questão, tem um personagem de nome Vadinho, que tem várias mulheres. O que falar então do jogo sujo de alguns personagens que trapaceiam o tempo todo? E da batalha entre as protagonistas Carminha e Nina que num jogo de ódio, violência e vingança embalam o sono dos brasileiros?
Pois é, enquanto os cidadãos tupiniquins se divertem bebendo do cálice global, o julgamento do mensalão corre solto sem a devida atenção. Um exemplo disso, é a capa da Revista Veja dessa semana que focou exclusivamente na guerra entre Nina e Carminha.
Caro leitor,os crimes do mensalão foram os mais horrorosos da história da República brasileira e tudo indica que vai terminar em pizza. O partido dos trabalhadores é o mais corrupto de todos os partidos. Do governo Lula pra cá muito se roubou e ainda muito se roubará. Ora, bem sei que a corrupção é marca de todos os partidos políticos, incluindo os de direita, no entanto, o que aconteceu no Governo Lula é de nos fazer ruborizar!
Fico a pensar o quão diferente poderia ser o Brasil, se o esforço e dedicação destinados em assistir as novelas fossem revertidos na construção de uma nação mais justa e equânime. Por que a mesma massa que lota o sambódromo em dias de Momo, não se mobiliza a favor da ética e da vida? Por que os milhões de pessoas que param defronte a TV, para assistir as tramas imorais da Rede Globo não se movimentam cobrando daquela “casa de tolerância”, denominada Congresso Nacional, moralidade e decência?
Ora, infelizmente as novelas têm nos últimos anos introduzido em nossos lares, gírias, neologismos, e conceitos anticristãos, isso sem falar no empobrecimento intelectual, onde o principal produto vendido aos expectadores é o lixo. As telenovelas têm ajudado a quebrar paradigmas na família, além de imprimir na sociedade brasileira, valores e modismos absolutamente antagônicos a Palavra de Deus.
Pense nisso,
Renato Vargens
***
Renato Vargens é pastor, conferencista, escritor e colaborador do Púlpito Cristão.
v � : r �_ 0�S , 51); font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; border: 0px; margin-bottom: 18px; margin-top: 18px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline; ">Renato Vargens
***
Renato Vargens é pastor, conferencista, escritor e colaborador do Púlpito Cristão.

10 MARCAS DE UMA IGREJA APÓSTATA

Por Samuel Torralbo
1 – Concorda com a palavra, mas não segue a palavra; (Mateus 13.14)
2 – Dizem amém, mas desviam-se no caminho; (Ezequiel 33.31)
3 – Sacrificam, mas não obedece; (I Samuel 15.22)
4 – Divertem-se e comercializam no culto, mas não se arrependem no coração; (Mateus 21.12)
5 – Limpam o exterior, mas nunca o interior; (Mateus 23.25)
6 – Rasgam as vestes, mas não o coração; (Joel 2.13)
7 – São parceiros do mundo, e inimigos de Deus; (Tiago 4.4)
8 – São politicamente corretos, e profeticamente decadentes; (Apocalipse 3.16)
9 – Falam e cantam sobre Deus, mas vivem alienados Dele; (Ezequiel 33.32)
10 – Batem no peito e declaram que são ricos e fartos, enquanto que, Deus os chama de desgraçado, miserável, pobre, cego e nu; (Apocalipse 3.17)
***
Samuel Torralbo é pastor e colaborador do Púlpito Cristão.

10 PREFERÊNCIAS DE UMA IGREJA APÓSTATA

Por Samuel Torralbo
1- Prefere o show, no lugar da cruz;
2 – Prefere os ídolos (homens), no lugar de Cristo;
3 – Prefere a religião (sistemas humanos), no lugar do evangelho;
4 – Prefere o imediato, no lugar do eterno;
5 – Prefere o engano, no lugar da verdade;
6 – Prefere pular do pináculo do templo (para serem vistos e aplaudidos), no lugar da submissão a Deus;
7 – Prefere a fama, no lugar da humildade;
8 – Prefere os apláusos, no lugar das lágrimas;
9 – Prefere as festas, no lugar do luto;
10 – Prefere o palco, no lugar do altar.
***
Samuel Torralbo é teólogo, pastor e sempre colabora com o Púlpito Cristão.

quinta-feira, 14 de junho de 2012


POR QUE HÁ TANTOS PASTORES RUINS?


De uns tempos para cá tenho visto, com uma incredulidade cada vez maior, um fenômeno que me força a fazer esta reflexão. Minha incredulidade se resume a isto: será que há tantos pastores ruins e tão poucos bons pastores neste nosso Brasil, meu Deus?!
Pergunto isso (primeiro a mim mesmo e, em segundo lugar, de modo mais temático) porque na blogsfera-internet-facebook-twitter-cultura (neologismo meu, confesso) o consenso parece ser o de uma condenação generalizada da categoria. Anteontem foi o Dia do Pastor. Mas, será que resta o que celebrar? Pelo que leio por aqui, poderíamos muito bem chamar a data de O Dia do Farsante.
O clero anda em baixíssimo conceito com os internautas. Será que é o caso entre os que não navegam pelos fios óticos e wi-fis deste mundo virtual? Não sei. Sinceramente, não sei. Mas, já que estou aqui na blogsfera, lá vai a minha reflexão para quem compartilha do universo virtual.
Primeiro, quero afirmar que conheço muitos pastores. Muitos dos que conheço são bons pastores. São pessoas movidas por um desejo de servir a Deus (pelo menos é como eles começaram). Há um desnível de preparo e oportunidade entre eles, claro. Mas há uma motivação inicial que me parece uma regra. Cada um se sentiu chamado por Deus para servi-lo e, consequentemente, alimentar as suas ovelhas.
Há maus pastores, confesso. Creio que nem todos têm um pastor em quem podem confiar, a quem recorrer ou de quem sequer têm orgulho de ter como o seu pastor. E, sabendo desse fato, creio ser importante pontuar algumas razões para isso.
Há muitos pastores no Brasil, hoje, que não foram bem preparados para o ministério. Alguns foram criados em situações que sequer exigia um ensino ou treinamento (teológico, bíblico ou ministerial). Bastava “levar jeito” pra esse “negócio” e logo foram promovidos para ocupar lugares para os quais não têm a menor noção do que se trata. Sem preparo teológico, bíblico ou ético, acabaram lançando mão de qualquer maluquice que parece “dar certo”. Fizeram correntes de toda sorte. Suas mensagens não passam de capítulos de livros que leram ou que estão na moda, como: prosperidade, guerra espiritual, conquista de cidades ou coisa parecida.
Vivem de campanha em campanha e querem criar uma “grande obra” para a glória de Deus. Essa “grande obra” (geralmente um prédio ou um programa de TV, rádio ou algo parecido) não passa de uma fonte de enorme despesa que vai sacrificar o povo, que é visto como fonte de muito lucro. Para tanto, precisam de cada vez mais povo. E para que tenham isso, vão ter que lançar mão de mensagens e promessas que atraem esse povo (se chamarem um dos cantores “gospel” ou o coral das crianças for posto para cantar, também funciona).
O balcão de ofertas abre, a birosca fica aberta e o povo vem. Com as músicas da hora, os jovens berram ao microfone, de olhos fechados (claro, porque precisam demonstrar que estão no enlevo), e todos assistem atônitos às versões locais e genéricas dos superastros da música gospel. É quase cómico, se não fosse tão trágico.
Por sua vez o pastor tem que assumir ares de “Grande Servo do Senhor”, chegando a ter que se autodenominar “Apóstolo”, “Profeta”, e só falta alguém se declarar o “Quarto Membro da Santíssima Trindade”. É uma igreja em agonia. Seus gritos e gemidos (que muitos acham serem sinais de “poder”) só denunciam a falta de vida real íntima com Deus, e conhecimento profundo das Escrituras (que é a obrigação de qualquer um que se propõe a ser um obreiro aprovado).
Por outro lado (e agora me remeto ao extremo oposto), há homens extremamente bem preparados nas Sagradas Letras. Mas sua vida ministerial é sujeita a um regime massacrante de comitês, relatórios e avaliações. Se lançaram no serviço do Senhor, mas se acham hoje como serviçais de leigos que nunca deveriam ter o poder sobre eles que têm.
Compaixão é uma das vítimas dessas estruturas. O pastor teme pelo bem-estar da sua família: sua esposa, que é duramente cobrada pelas irmãs da igreja; seus filhos, que são maltratados na escola por serem os filhos do pastor, mas que são cobrados pelos seus pais na igreja (pois, se pisarem fora da linha, o comitê talvez não renove o contrato e aí fazer o quê? Vai botar comida na mesa como?) Mesmo empregados, os pastores são mal, mas muito mal remunerados – pois, afinal, existem tantos “marajás” no ministério, mas “aqui não!”. Entre os oportunistas marajás e os bons servos que são reduzidos ao medo e mendicância para poderem pastorear, não me admiro que haja tão poucos bons pastores. Os poucos que vencem o sistema são os vitoriosos e poderosos, que acabam sentando em comitês denominacionais, envergando um poder político além da sua igreja local, e que acaba redundando num prestígio cada vez maior, para assegurar a sua longevidade no púlpito local. É a morte.
Os sistemas, as estruturas e as políticas eclesiásticas não permitem que haja bons pastores. Não comportam líderes de verdade. Os maus se dão bem em sistemas que não exigem política. Com o seu talento de convencimento, o povo vem, sofre, mas apanha por achar que tem que ser assim. Enquanto há bons pastores que são esmagados por sistemas vítimas da nefasta politicagem eclesiástica.
O povo dessas igrejas fica sem pastor, que de fato está na mão de leigos. Ou o povo fica nas mãos de lobos e anticristos que, com charme, lábia e encenações de “unção” lideram para o seu próprio enriquecimento. E os bons pastores ficam sem púlpito e seus filhos abandonam a igreja (pois viram como ela esmagou os seus pais), deixando pai e mãe de coração partido, pois o eles que mais queriam era ver seu filhos seguindo nos caminhos de Deus.
O coração dói. Os anjos choram. O Corpo de Cristo sangra. Pastores fogem do ministério e vendem seguros ou recorrem a uma capelania. E a blogosfera registra o fel dos que queriam algo mais. Queriam líderes que manifestassem devocionalidade sem afetação, liderança sem abuso, compaixão sem politicagem, ensino das Escrituras sem modismos. E os pastores queriam apenas um lugar onde pudessem alimentar as ovelhas, pois, como Pedro, confessam o seu amor pelo Mestre.
Conheço bons homens assim. Tenho o privilégio de liderar muitos deles. Vejo o povo que pastoreiam feliz, com prazer em se reunir para louvar a Deus, e alimentados pela Bíblia. Mas o coração pesa. Ouço o choro de muitos, o lamento dos desigrejados (os que fugiram para não morrer) e já vi pastores de joelhos aos prantos pelos filhos perdidos no mundo. Não bastasse o dano, vejo que ainda muitos lobos patrulham a blogosfera e os escombros da Igreja de Cristo, tentando abocanhar os que vivem desgarrados do rebanho, com palavras suaves e antigas heresias requentadas e vendidas como algo novo e relevante. Se tão somente tivessem um bom pastor, que desse a sua vida pelo rebanho! Se tão somente os bons pastores achassem um lugar para servir com pureza de coração!

Ah, Senhor da seara, vivifica a Tua Igreja – Noiva do Cordeiro e Corpo de Cristo – “a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância” (Ef 1.23). Tem misericórdia de nós e vivifica-nos, Pai.

Pastor Asp. Saulo Nogueira
Extraído do blog pessoal de  Walter McAlister .

Apesar de até o presente só ter melhorado a vida dos seus pregadores e fracassado em fazer o mesmo com a vida dos seus seguidores, a teologia da prosperidade continua a influenciar as igrejas evangélicas no Brasil.
Uma das razões pela qual os evangélicos têm dificuldade em perceber o que está errado com a teologia da prosperidade é que ela é diferente das heresias clássicas, aquelas defendidas pelos mórmons e “testemunhas de Jeová” sobre a pessoa de Cristo, por exemplo. A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico. Ela não nega diretamente nenhuma das verdades fundamentais do Cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que a teologia da prosperidade diz, e sim o que ela não diz.
- Ela está certa quando diz que Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que qualquer bênção vinda de Deus é graça e não um direito que nós temos e que podemos revindicar ou exigir dele.
- Ela acerta quando diz que podemos pedir a Deus bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que Deus tem o direito de negá-las quando achar por bem, sem que isto seja por falta de fé ou fidelidade de nossa parte.
- Ela acerta quando diz que devemos sempre declarar e confessar de maneira positiva que Deus é bom, justo e poderoso para nos dar tudo o que precisamos, mas erra quando deixa de dizer que estas declarações positivas não têm poder algum em si mesmas para fazer com que Deus nos abençoe materialmente.
- Ela acerta quando diz que devemos dar o dízimo e ofertas, mas erra quando deixa de dizer que isto não obriga Deus a pagá-los de volta.
- Ela acerta quando diz que Deus faz milagres e multiplica o azeite da viúva, mas erra quando deixa de dizer que nem sempre Deus está disposto, em sua sabedoria insondável, a fazer milagres para atender nossas necessidades, e que na maioria das vezes ele quer nos abençoar materialmente através do nosso trabalho duro, honesto e constante.
- Ela acerta quando identifica os poderes malignos e demônios por detrás da opressão humana, mas erra quando deixa de identificar outros fatores como a corrupção, a desonestidade, a ganância, a mentira e a injustiça, os quais se combatem, não com expulsão de demônios, mas com ações concretas no âmbito social, político e econômico.
- Ela acerta quando diz que Deus costuma recompensar a fidelidade, mas erra quando deixa de dizer que por vezes Deus permite que os fiéis sofram muito aqui neste mundo.
- Ela está certa quando diz que podemos pedir e orar e buscar prosperidade, mas erra quando deixa de dizer que um não de Deus a estas orações não significa que Ele está irado conosco.
- Ela acerta quando cita textos da Bíblia que ensinam que Deus recompensa com bênçãos materiais aqueles que o amam, mas erra quando deixa de mostrar aquelas outras passagens que registram o sofrimento, pobreza, dor, prisão e angústia dos servos fiéis de Deus.
- Ela acerta quando destaca a importância e o poder da fé, mas erra quando deixa de dizer que o critério final para as respostas positivas de oração não é a fé do homem, mas a vontade soberana de Deus.
- Ela acerta quando nos encoraja a buscar uma vida melhor, mas erra quando deixa de dizer que a pobreza não é sinal de infidelidade e nem a riqueza é sinal de aprovação da parte de Deus.
- Ela acerta quando nos encoraja a buscar a Deus, mas erra quando induz os crentes a buscá-lo em primeiro lugar por aquelas coisas que a Bíblia constantemente considera como secundárias passageiras e provisórias, como bens materiais e saúde.
A teologia da prosperidade, à semelhança da teologia da libertação e do movimento de batalha espiritual, identifica um ponto biblicamente correto, abstrai-o do contexto maior das Escrituras e o utiliza como lente para reler toda a revelação, excluindo todas aquelas passagens que não se encaixam. Ao final, o que temos é uma religião tão diferente do Cristianismo bíblico que dificilmente poderia ser considerada como tal. Estou com saudades da época em que falso mestre era aquele que batia no portão da nossa casa para oferecer um exemplar do livro de Mórmon ou da Torre de Vigia…
***
Augustus Nicodemus escreve para
 O tempora, O mores. Divulgação: Púlpito Cristão.

sexta-feira, 25 de maio de 2012


Coração Abrasado

A centelha do Avivamento

Já se passaram 274 anos em que ocorreu a grande experiência do coração abrasado, que o irmão John Wesley teve em 24 de maio de 1938. Um período onde a Inglaterra enfrentava uma grande crise sócia econômica, e as igrejas estavam adormecidas em meio às trevas do mundanismo, fria e sem nenhuma afeição por Jesus Cristo, uma vez que o mundanismo fincou suas estacas nos seio da igreja. Como bem afirmou John Wesley: “A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão”. Infelizmente, a igreja na época, não tinha passado nem pela conversão, muito menos pela santificação.
Antes da experiência do coração aquecido, John Wesley, embora fosse bastante disciplinado e com uma vida de renuncia, teve seu ponto crucial, ou melhor, a crise que o arrastou para a Senda do Calvário, foi quando o mesmo retornava de uma viagem missionária onde permaneceu apenas 18 meses, tentando converter os índios na América, fracassou profundamente na sua missão. Em 1938, John Wesley reconheceu: “já evangelizei a muitos que se converteram, mas quem irá pregar para que eu me converta?”. Nessa época John Wesley foi tomado por uma profunda convicção de que ainda não tinha alcançado a Graça de Deus, embora fosse convertido e pregador da Palavra de Deus. Tanto ele como seu irmão Carlos Wesley que chegou a afirmar: “Tenho empregado os meus melhores esforços para servir a Deus”. Antes da experiência esses homens se esforçavam para trabalhar para Deus, depois da experiência de24 de maio de 1938, após ter o coração profundamente aquecido, ao ouvir a leitura de um antigo comentário que Matinho Lutero fez do livro de Romano, em que um pregador leigo, em uma pequena reunião, lia para o publico presente. John Wesley, que estava presente, reconheceu que é o próprio Deus é quem trabalha no homem e através do homem. E chega afirmar que sentiu o seu “coração ser estranhamente aquecido”. Só lembrando que essa experiência, historicamente não é a comprovação do Batismo com Espírito Santo. Imagine que o coração de Wesley apenas aqueceu e uma geração foi impactada, agora se estivesse em chamas profundas! Aquela pequena reunião gerou um dos primeiros avivalistas da história, que abandou a religiosidade infrutífera e passou a pregar incansavelmente a um numero maior de pessoas, nas praças, nas ruas e campos, nas indústrias e nas minas de carvão, onde pecadores ávidos e sedentos apreciavam as suas mensagens genuinamente de salvação - Quero aproveitar, não fazendo apologia aos cultos vazios, mas que muitas vezes criticamos quando vamos a um desses cultos. O que mais importa para nos é o numero de pessoas presentes, e não a centelha do avivamento que está presente, que só será encontrada com choro, quebrantamento e acima de tudo, confissão de pecados. Aquela igreja, na Rua Aldersgate, em Londres, tinha pessoas que poderiam entrar para história, porem, diferentemente de John Wesley, não foram capazes de encontrar a centelha do avivamento que estava ali há muito tempo. Cuidado! Deus pode colocar uma centelha de avivamento no lugar que você nem imagina - Entre tantas frases escritas por John Wesley, uma revela o seu segredo: “Pela fé e pela oração, fortaleça as mãos frouxas e firmes os joelhos vacilantes. Você ora e jejua? Importune o trono da graça e seja persistente em oração. Só assim receberá a misericórdia de Deus”.
Infelizmente, quando pensamos em celebrar o dia do Coração Abrasado, esquecemo-nos da essência que marcou esse movimento, choro e quebrantamento e multidões se rendendo aos pés do Senhor. John Wesley, após o fracasso na América, segue solitário para um lugar sem muita expressão, e longe dos holofotes, não foi a um lugar onde se estivesse “organizando um avivamento”, não sabia ele que, naquela pequena reunião tinha uma centelha do avivamento.
Não sei como você esta comemorando esse dia e quais são as suas expectativas, talvez muitos de nos esperamos um reconhecimento da igreja, pois, foi instituído o dia do pastor wesleyano, alguns recebem das suas igrejas valiosos presentes, isso é muito bom, mas esse dia não é para comemorar o nosso dia, mas sim, o dia que Deus, com sua infinita misericórdia incendiou o coração de um homem, que chegou afirmar: ”Senhor, não deixe que vivamos para sermos inúteis”. Oxalá!Que fossemos atraídos pela graça de Deus a orar nos montes, nos lugares secretos - não a igreja toda - mas os pastores, em uma busca solitária por essa centelha do avivamento, os resultados seriam, sem duvida, diferentes dos que colhemos hoje. Os nossos sermões teriam mais vida, o nosso rosto teria mais brilho. “As nossas “Salas de Jantar” daria lugar aos“Cenáculos” e os concertos e ensaios dariam lugar à oração, o Espírito Santo se alegraria e não mais se afastaria das nossas igrejas. Mas, parece que a busca por essa centelha do avivamento se torna muito perigosa para nos pastores, pois teremos que abrir mão de entretenimentos e buscar a genuína alegria do Senhor nos nossos cultos, abrir mão de métodos humanos e depender exclusivamente da graça de Deus. Abrir mãos dos nossos diplomas teológicos, que nos tornaram muito mais teóricos do que práticos - toda “teologia” que não aumentam a nossa afeição por Jesus Cristo não é Bíblica. John Wesley aos 32 anos se gradou em Teologia em uma das mais conceituadas Faculdades da Inglaterra, Oxford, mesmo assim não conseguiu produzir nele a centelha do avivamento, e sim, um pregador intelectual e frio, sem a graça e a unção de Deus. A busca por essa centelha nos levará a abrir mão de pregar um sermão morto, sendo pregado para pessoas mortas, e sair em buscar dos pecadores no porão do inferno, que foi o primeiro lugar que Jesus foi depois da ressurreição No qual, também, foi, e pregou aos espíritos em prisão” 1 Ped. 3:19. O que aprendo com isso, é que a igreja antes de subir aos céus , terá que descer e pregar as almas aprisionadas em cadeias infernais.
Enfim, deixemos ecoar na consciência a expressão "Vocês não tem nada a fazer, senão salvar almas. Portanto, gastem tempo e sejam gastos nessa obra. Devem ir sempre não apenas ao encontro dos que precisam de vocês, mas principalmente daqueles que mais necessitam de vocês.”John Wesley
E a ultima para fazer nos Metodistas Wesleyanos corar de vergonha · "Todo o metodista deve estar pronto a pregar e a morrer”. Primordialmente, a nossa preocupação é pregar um lindo sermão, depois arrancar aplausos dos ouvintes que nos assistem, mas morrer nunca!
Quero mencionar o lamento de um homem de Deus que vivenciou a situação deplorável que a igreja vivia em sua época, Oswald Smith disse: “Tem sido notificado que há mais de sete mil igrejas que não conquistaram uma única alma para Jesus Cristo, ao longo de um ano inteiro, isso significa que sete mil pregadores anunciaram o Evangelho o ano inteiro, sem atingir um coração se quer” (Livro Paixão Pelas Almas). Quantos de nos em pleno Sec. XXI aumentamos essa estática? Oh! Meu Deus! Ajude-nos a encontrar essa centelha do avivamento! Será que podemos encontrá-la nos grandes Congressos? Seminários? Ajude-nos a encontrar o mais urgente possível, pelo contrário, nos tornaremos profissionais de púlpitos à semelhança de Sansão “Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele” Jz 16:20.  Que após perder a unção foi reduzido ao nível de zombaria servia apenas para entreter as pessoas, é muito triste o final da vida desse homem de Deus, muito mais triste é como a Bíblia descreve o episodio: Chamai a Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram a Sansão do cárcere, e brincou diante deles, e fizeram-no estar em pé, entre as colunas. Quando a unção se vai, as igrejas se contentam com pastores que possam apenas diverti-las, pode ser tudo, menos um homem de oração, pois a oração não dar destaque ao seu pastor, não o conduze como pregador oficial nos grandes congressos. Há igrejas que fazem a seleção dos seus futuros pastores pelo Status que, se é psicólogo, advogado, médico, psicanalista, etc. Quanto maior o status, mais orgulho tais igrejas tem, a igreja está ditando o tipo de homem que elas querem o lema do Marketing: “Quem não é visto, não é lembrado”. O que mais impressiona é que os Davis não são encontrados por meios eletivos, e escolhas humanas baseadas na aparência ou posição sócio econômica, mas esse tipo de servo somente Deus o encontra “Achei David, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.” Atos 13:22.
Fala-se muito em Gestão de Marketing como ferramentas, inclusive esta é uma das matérias que estudo na Faculdade, que podem ser usadas nas igrejas com meios de crescimento, nos ensina técnicas de como encantar o cliente, mas Deus sussurra no meu intimo dizendo: “Meu filho, eu não busco clientes, e sim pecadores, que só serão alcançados através do seu testemunho e entrega em oração é o único meio capaz de arrastar as pessoas ao meu encontro”. É com lagrimas que afirmo muitos de nos entramos no rol daqueles que são catedráticos, mas desaprenderam a orar. Muitos montes que freqüentávamos se tornaram em esconderijos de usuários de drogas e motéis ao ar livre, e quando existe algum Monte de Oração, somos dominados pelo medo, pois podemos encontrar algum fanático nesses lugares. È possível que o lugar menos provável para acontecer um genuíno avivamento é dentro das quatro paredes de uma denominação, pois nos nossos cultos litúrgicos, a centralidade não é Cristo. Não há espaço para o Espírito Santo agir, Ele jamais participará de uma atividade, onde não possa se expressar com “gemidos inexprimíveis”.  É por isso que a maior preocupação de John Wesley era que os Metodistas voltassem um dia para o lugar de onde ele saiu - O clericalismo frio, cheios de pregadores mortos, pregando sermões mortos para pessoas mortas. Mas se a nossa voz pudesse adentrar a eternidade, e chegar aos ouvidos do santo homem de Deus, John Wesley, diríamos que o que ele mais temia já está acontecendo. Mas volto a lembrar, um avivamento genuíno trará muitas dificuldades para nossas igrejas e nos pastores, pois haverá menos tempo para o entretenimento, menos tempo para acariciarmos o “pecado de estimação” terá que dar lugar a SANTIDADE, menos tempo para as nossas agendas superlotadas de datas voltadas para segurar a igreja dentro das quatro paredes, tais atividades serão colocadas em ultimo plano. Menos tempo para recebermos honrosas homenagens pelos nossos títulos eclesiásticos, pois o avivamento coloca todos ao nível de “servos inúteis”. Sem falar nos nossos finais de semana no Shopping e Teatro que não receberão mais a importância de antes, mas por outro lado surgirá uma “... geração futura; e o povo que se criar louvará ao Senhor.” Sl. 102:18.
Quando menciono fatos que poderão ocorrer no nosso dia a dia em decorrência de um avivamento, isso não significa que nos tornaremos alienados, mas o mais provável é que o anseio de retornar a casa do Pai Celestial aumente com a chegada do genuíno avivamento. ”... tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” Fl.1:23.  O que nos proporcionava prazer é substituído por um indizível gozo celestial.
Meu irmão quero que não entenda mal esses comentários, creio que os mesmos não danificam as raízes do cristianismo, como bem afirmou John Wesley: "Quanto a todas as opiniões que não danificam as raízes do cristianismo, nós pensamos e deixamos pensar".
Que Deus abençoe a cada pastor, e que a centelha do Avivamento seja encontrada por cada um de nos. Que Deus nos permita buscar na história do avivamento metodista, não apenas alguns pontos que nos ajude a fortalecer as nossas convicções denominacionais, e sim, muitas outras práticas que servirão de bases para sermos de fato uma igreja com raízes Metodista. Dizem que Wesley era muito firme em suas convicções, e trabalhar com ele era bastante desafiador, veja bem essa declaração "Pregai expressamente em favor da educação. Com dom ou sem dom tem de fazê-lo; de outra forma não estás chamado para ser um pregador metodista". Muitos de nos certamente seriamos destituídos da equipe de pregadores de John Wesley e até mesmo excluídos, tal era a severidade que ele tratava as coisas de Deus. Há registros que pessoas foram excluídas por negligenciar o DIA DO SENHOR, domingo, sem falar em outras praticas de hoje nas igrejas, tão corriqueiras que eram profundamente reprovadas no avivamento na época de John Wesley.

Então caro amigo pastor, não vou encerrar com FELIZ DIA DO PASTOR WESLEYANO, mas sim, que Deus nos conduza ao lugar onde a pequena centelha do avivamento esteja. Ai sim, FELIZ AVIVAMENTO!

Pr. Edmilson Sousa Araújo, servo de Deus, em busca da centelha perdida.
Pastor da Igreja Metodista Wesleyana em Venda Nova -BH

Obs.* Não tenho aptidão para ser um escritor, mas as reflexões acima é fruto de momentos de oração e quebrantamento diante de Deus, isso digo poucas horas de oração, agora imagine o contrario.