domingo, 21 de agosto de 2011

1º e 2º Corintios (Parte 14)

QUESTIONARIO de 1º e 2º Corintios
1) De onde provinham as contendas e grupos rivais na igreja de Corinto?
2) Quantos capitulos da Primeira Epistola aos Corintios, Paulo dedica ao problema dos grupos rivais?
3) As facções de Corinto giravam em torno de quem?
4) Quantos grupos rivais dividiram a igreja de Corinto?
5) Qual era o refrão do grupo exclusivista de Corinto?
6) Que significa o termo "heresias" em Gl 5:20?
7) O que é o homem natural?
8) O que é o homem carnal?
9) O que é o homem espiritual?
10) O que o homem carnal deve fazer para agradar a Deus?
11) Que sentido tem o termo cooperador aplicado ao obreiro?
12) Que significa a expressão "ministerios de Deus"?
13) Que obreiro Deus usou para fundar a igreja em Corinto?
14) em quais epistolas Timóteo aparece no primeiro versiculo?
15) Em geral, como surgem os frutos no trabalho do Senhor, conforme Mc 4:28,29.
16) Cite tres obreiros que trabalham na igreja de Corino.
17) De que se jactavam os crentes de Corinto, e porque faziam isso?
18) O que representa o fermento na biblia em termos gerais?
19) Em que livro da biblia Deus ordena varias vezes, "Tirarás o mal do meio de ti"?
20) Como o paganismo greco-latino via o corpo humano nos dias no Novo Testamento?
21) Para o Cristianismo, qual o principio regente quanto ao corpo?
22) Quando é que as coisas biblicamente licitas tornam-se pecado?
23) Por que o crente precisa manter o seu corpo em santidade?
24) Para fugir de atos impuros, é necessario antes, fugir de que?
25) Que elemento, no crente, deve controlar a sua liberdade cristã?
26) De que se ocupa o crente, no qual o amor de Deus predomina?
27) De que trata o primeiro mandamento da lei de Deus?
28) Como um filho de Deus pode saber o que é certo ou errado naquilo que faz?
29) Defina a liberdade cristã.
30) Em que implicam os privilégios espirituais do cristão?
31) Qual o dever dos dirigentes do povo do Senhor quanto ao ensino da Palavra?
32) Que quer dizer a expressão "batizados em Moisés" referente aos israelitas?
33) Que é murmurar?
34) Como pode o crente progredir espiritualmente?
35) De que forma Deus deve ser amado?
36) Por que o amor é benigno?
37) Como os dons espirituais devem ser usados no culto cristão?
38) Como as experiências devem ser encaradas?
39) Quais os ingredientes do culto?
40) Quais as finalidades do culto?
41) O que o dizimo representa ao cristão?
42) A pratica do dizimo desobriga o crente das outras virtudes?
43) Onde se deve entregar o dizimo?
44) Cite duas bênçãos relacionadas ao dizimo.
45) O que é a consolação?
46) O que disse o Senhor Jesus ao inaugurar o seu ministerio terreno?
47) Que discipulo era conhecido como o filho da Consolação?
48) Quais os meios da consolação?
49) O que é o ministerio do Espirito Santo?
50) De que forma o Espirito Santo atua na vida do pecador?
51) De que forma o Espirito Santo atua na vida da Igreja?
52) Por que categoria de dons é dirigida a Igreja de Cristo?
53) Onde se deu a formação cultural e biblica de Paulo?
54) Onde Paulo foi preparar-se espiritualmente logo após a sua conversão?
55) Que estrategia usava Paulo no campo missionario?
56) Cite duas credenciais apostolicas de Paulo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

1º e 2º Corintios (Parte 13)

O Exemplo do Apóstolo Paulo
Apesar de seu desempenho ministerial, Paulo viu-se obrigado a provar aos corintios que em nada era inferior aos mais excelentes apóstolos. Nesta apologia, faz que sobressaltar os seus sofrimentos por amor a Cristo. Alias, estas sao as maiores credencias que um homem de Deus pode apresentar.
Por intermedio de seus sofrimentos, o apostolo Paulo deixou-nos um exemplo que, apesar dos seculos ja transcorridos, continuam a ecoar de maneira eloquente e irrefutavel.
A Formação de Saulo
Para entendermos a personalidade de Paulo, é mister que lhe façamos um levantamento biografico. E, assim, veremos que o Senhor tudo providenciou para que ele se tornasse o maior divulgador e sistematizador do Cristianismo. Inicialmente, vamos encontra-lo em Tarso.
1) Em Tarso.
Tarso era a principal cidade da Cilicia, uma provincia romana que ficava no Sudoeste da Àsia Menor - area hoje ocupada pela Turquia. Foi ai que nasceu o apostolo Paulo, como ele mesmo fazia questao de ressaltar: "Eu sou judeus, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilicia" (At 21:39).
Por haver nascido nessa cidade, Paulo adquiriu, automaticamente, a cidadania romana (At 22:28). Nessa condição, tinha ele livre transito por todas as areas administradas por Roma.
2) Em Jerusalém.
Ainda pequeno, foi levado a Jerusalém para instruir-se aos pés de Gamaliel. Sobre esse periodo de sua vida, ele mesmo faz questão de ressalçtar: "Eu sou judeu, nasci em Tarso da Cilicia, mas criei-me nesta cidade e aqui fui instruido aos pés de Gamaliel, segundo a exatidão da lei de nossos ante passados, sendo zeloso para com Deus, assim como todos vós o sois no dia de hoje" (At 22:3).
3) Sua notoriedade como perseguidor da Igreja.
Tendo em vista tão rigorosa instrução, Paulo fez-se mui zeloso (ainda que sem entendimento) das coisas de Deus. Haja vista sua atitude com respeito a morte de Estevão (At 7:58). Ainda não satisfeito, passou a assolar as igrejas de Deus. Ele mesmo o reconhece: "Persegui este Caminho ate a morte, prendendo e metendo em carceres homens e mulheres" (At 22:4).
O zelo de Paulo chegou a tal ponto, que ele já buscava perseguir os servos de Deus fora de Israel: "Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discipulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote-e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém" (At 9:2).
Foi exatamente ai, porem que o extremado fariseu encontrar-se-ia com o Senhor Jesus.
A Conversão de Paulo
A conversão do jovem Saulo representou um impacto extraordinario para o Cristianismo. De repente, um dos mais representativos fariseus faz-se discipulo de Cristo, e passa a divulgar a doutrina que, outrora, buscava destruir. E não somente isto: Paulo haveria de se firmar, em pouco tempo, como o divulgador-maior do Evangelho
1) A experiencia no caminho de Damasco.
Seu encontro com Cristo deu-se quanto ele se preparava para encetar uma perseguição sem precedentes contra os discipulos de Cristo. Eis porem que se depara, na estrada de Damasco, com o Senhor Jesus: "Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do ceu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegue? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues" (At 9:3-5).
Em Damasco, o apostolo foi batismo em aguas, e, certamente, veio, ali mesmo, a ter sua experiencia pentecostal.
2) A preparação na Arabia.
Depois de haver deixado Damasco, foi para as regioes da Arabia preparar-se espiritualmente para a obra que, em breve, seria convocado a realizar: "Parti para as regioes da Arabia e voltei, outra vez, para Damasco" (Gl 1:18).
O Chamado para o Ministerio
Depois desse periodo, fixou-se na igreja em Atioquia onde, ao lado de outros obreiros, desenvolveu-se no serviço cristão. Foi nessa cidade, que Paulo recebeu o seu chamamento para o ministerio: "E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espirito Santo: Se parai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At 13:2). Ante a urgencia da missão, Paulo, juntamente com Barnabé, partiram para o campo, obedecendo a seguinte estrategia: 1) Evangelizar primeiro os judeus; 2) e em seguida os gentios (At 13:5).
Através dessa estrategia, Paulo levou o Evangelho de Cristo as mais distantes regioes do Imperio Romano. O que tornava o apostolo tão especial? Sem duvida alguma, as credenciais que recebera de Cristo.
As Credenciais do Apóstolo Paulo
As credenciais de Paulo eram eloquentissimas. Não havia como duvidar delas; manifestavam-se em toda a sua vida. Mesmo não fazendo parte do colégio dos doze, recebeu especial deferencia de Pedra (2Pe 3:15,16).
1) Seus sofrimentos.
A primeira credencial de Paulo eram os sofrimentos que carregava por amor a Cristo: "Quanto ao mais, ninguem me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus" (Gl 6:17). Para se saber um pouco mais acerca dos sofrimentos de Paulo, recomenda-se, além dos Atos dos Apóstolos, os capitulos 10,11 e 12 da Segunda Epistola aos Corintios.
Na vida de Paulo, cumpriu-se rigorosamente o que Cristo dissera: "pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome" (At 9:16).
2) Suas obras.
A obra de Paulo esta sumariada nos Atos dos Apostolos. Tendo em vista a amplitude de seu trabalho, ele é tido como o maior estadista missionario de todos os tempos. Sem duvida, um exemplo para tantos quantos queiram dedicar-se as missoes transculturais. Ele abriu igrejas do Oriente ao Ocidente; em ambos os hemisferios. Quem lhe pode igualar nessa credencial?
3) Seus dons.
Sendo ele um homem cheio do Espirito Santo, possuia os mais diversos dons espirituais. Afinal, teve de enfrentar ao longo de seu ministerio os mais inesperados desafios. Assim refere-se ele a essa faceta de sua vida: "Pois as credenciais do apostolado foram apresentadas no meio de vós, com toda a persistencia, por sinais, prodigios e poderes miraculosos" (2Co 12:12). Aos corintios, certa vez, afirmou que falava mais linguas do que todos eles (1Co 14:18).
O apóstolo Paulo era detentor de tantos dons que, ciente das necessidados dos crentes romanos, prontificou-se; "Porquanto muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados" (Rm 1:11).
Como seria bom se todos os obreiros de Cristo pudessem apresentar ao rebanho semelhantes credenciais.
O Coroamento de seu Ministerio
Embora prisioneiro de Roma, Paulo sabia muito bem que a Palavra de Deus continua a ter livre curso em todas as igrejas. E, agora, já ciente de que o Evangelho chegara aos mais distantes rincões do Imperio Romano (se bem que a Espanha ainda era alvo de seus cuidados), o apostolo assim fecha o seu testamento espiritual: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me esta guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dara naquele Dia" (2Tm 4:6-8). Que maneira gloriosa de se encerrar um ministerio!
Conclusão
Sigamos, pois, os exemplos de Paulo. Atraves destes, poderemos de igual modo glorificar o nome de Cristo em nossas vidas. Qual o segredo do apostolo? Não propriamente um segredo, mas um firme propósito: Glorificar a Deus. Que este tambem seja o nosso propósito!

domingo, 14 de agosto de 2011

1º e 2º Corintios (Parte 12)

O Ministerio do Espirito Santo
Aos irmaos corintios, o apostlo Paulo realça agora a sublimidade do ministerio do Espirito Santo. Doravante, haveriam eles de reconhecer que a excelencia do que ate entao haviam conseguido não se achava neles, e, sim, no Consolador que o Pai, de forma tão dadivosa, lhes havia concedido. Estudemos, pois, o ministerio do Espirito Santo, tendo sempre em mente esta verdade: o Senhor Jesus não nos deixou só; Ele enviou-nos o Espirito da verdade.
O que é o Ministerio do Espirito Santo
O ministerio do Espirito Santo é a atuação direta da Terceira Pessoa da Santissima Trindade na vida da Igreja, guiando, consolando e orientando os fieis no cumprimento das ordens que o Senhor Jesus nos deixou. Tendo começado no Dia de Pentecostes, esse ministerio há de prosseguir, de forma ininterrupta, ate o dia em que Cristo vier arrebatar os santos. Vejamos, porem, como era o ministerio do Espirito Santo no Antigo Testamento.
1) No Antigo Testamento.
O Espirito Santo, no periodo da Antiga Aliança, não era dado por intermedio de efusões. Ou seja: não era derramado. E, sim, era concedido de acordo com as necessidades do serviço divino (Jz 6:34; 1Sm 10:6; 2Cr 15:1). O caso mais parecido com o derramamento do dia de Pentecostes, encontramos em Números capitulo 11:16-30. Nessa passagem, vemos que, de uma só vez, 70 anciaos foram agraciados com o Espirito do Senhor. Mesmo assim, esse episodio não pode ser considerado uma efusão do Espirito Santo, mas uma repartição, ou compartilhamento, da Terceira Pessoa da Trindade.
O profeta Joel, porem, antecipa que, nos ultimos dias, o Senhor haveria de derramar de seu Espirito sobre toda a carne (Jl 2:28-31). De acordo com o relógio divino, os ultimo dias começaram a correr a partir do dia de Pentecostes.
2) No Novo Testamento.
Já na abertura do Novo Testamento, encontramos o precursor de Cristo anunciando a realidade do batismo no Espirito Santo (Mt 3:11). Mais tarde, já prestes a encerrar o seu ministerio, o Senhor Jesus fala da vinda do Consolador: "Mas o ajudador, o Espirito Santo a quem o Pai enviara em meu nome, esse vos ensinara todas as coisas, e vos fara lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito" (Jo 14:26).
E a realidade da efusão do Espirito Santo cumpre-se de maneira plena no Dia de Pentecostes: "Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do ceu um ruido, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. E lhes apareceram umas linguas como que de fogo, que se distribuiam, e sobre cada um deles pousou uma. E todos ficaram cheios do Espirito Santo, e começaram a falar noutras linguas, conforme o Espirito lhes concedia que falassem" (At 2:42).
A partir desse dia, a Igreja de Cristo, inaugurada no Pentecostes, passou a usufruir de uma serie de recursos sobrenaturais que lhe possibilitariam cumprir, cabalmente, as tarefas que lhe havia confiado o Senhor Jesus. Mas, antes que tratemos desse assunto, vejamos como Espirito Santo atua na vida do pecador.
O Espirito Santo na Vida do Pecador
Como o homem se ha de justificar diante do seu Criador? É a pergunta que o ser humano vem fazendo desde que nossos primeiros pais foram destituidos da gloria divina. Por ai só, o homem jamais sera justificado, pois as nossas obras fazem separação entre nós e Deus. No entanto, com a assistencia do Espirito Santo, podemos alcançar nao somente a justificação, como tambem a adoração de filhos e a santificação.
1) Na conversão.
Ao discorrer sobre a atuação do Espirito Santo na conversão do pecador, o Senhor Jesus afirmou: "E quando ele vier, convencera o mundo do pecado, da justiça e do juizo" (Jo 16:8). Sem essa assistencia prestada pelo Espirito Santo, nenhum homem haveria de se converter, pois o coração humano é mau continuamente. No entanto, o Espirito de Deus é suficientemente persuasivo para levar o mais vil pecador a arrepender-se de seus pecados. E esse arrependimento leva o homem a experimentar o milagre da regeneração.
2) Na justificação.
Já regenerado, o homem é, automaticamente, justificado. Ou seja: passa a ser visto por Deus como se jamais tivesse pecado em toda a sua vida. Neste sentido, a justificação é mais que um mero perdão. É uma declaração judicial pela qual o pecador arrependido é declarado justo por Deus. E, neste processo, o Espirito Santo atua de maneira decisiva (Jo 16:10).
3) Na santificação.
A santificação é o processo operado pelo Espirito Santo que leva o pecador arrependido a separar-se do mundo a fim de se dedicar integralmente a Deus. A semelhança dos passos iniciais de nossa conversão, nesse processo a atuação do Espirito tambem é imprescindivel (Rm 1:4).
O Espirito Santo na Vida da Igreja
Na vida da Igreja, o Espirito Santo vem atuando desde a sua fundação, no Dia de Pentecostes, e só há de encerrar a sua missão com respeito aos santos dessa dispensação por ocassião do arrebatamento. O Espirito Santo, como o Consolador enviado por Cristo, assiste a Igreja em todas as necessidades desta.
1) No cumprimento da Grande Comissão.
O Espirito Santo orientou a Igreja em todas as suas investidas missionarias. Haja vista o comissionamento de Barnabé e Paulo: "Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Niger, Lucio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. Enquanto eles ministravam perante o Senhor e jejuavam, disse o Espirito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At 13:1,2).
Em todos os passos de Paulo, o Espirito Santo se fez presente, orientando e resguardando os servos de Cristo. E, assim, o Evangelho de Cristo chegou aos mais distantes recantos do Imperio Romano.
2) Os dons espirituais.
Atraves dos dons espirituais, a Igreja de Cristo conhece, fala e age de forma sobrenatural. Foi o que Paulo deixou claro aos irmaos de Corintos: "E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. A manifestação do Espirito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso" (1Co 12:6,7).
Os dons espirituais auxiliam a Igreja a cumprir a sua missão e a manifestar a gloria de Deus. É uma das facetas mais eficientes do Ministerio do Espirito Santo na atual dispensação.
3) Os dons ministeriais.
Apesar de sua importancia, os dons espirituais não foram deixados para dirigir a Igreja. Sua função é consolar, edificar e exortar os fieis. A administração da Igreja esta a cargo dos dons ministeriais: "E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo" (Ef 4:12). Por conseguinte, através dos dons espirituais e ministeriais, vai o Espirito Santo aperfeiçoando a Igreja.
4) No testemunho de Cristo.
Por intermedio dos recursos que o Espirito Santo nos colocou a disposição, temos condições de apresentar ao mundo um testemunho vivo e eficaz de Cristo Jesus. Alias, uma das missões do Espirito, na atual dispensação, é exatamente glorificar a Cristo. Pouco antes de ser assunto ao ceu, o Senhor Jesus prometeu aos seus discipulos: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espirito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e ate aos confins da terra" (At 1:8).
Conclusão
Portanto, usemos os recursos que o Espirito Santo colocou a nossa disposição para que sejamos, em tudo, fieis testemunhas de Cristo Jesus. Dessa forma, cumprir-se-a em nossa vida as palavra finais de Atos dos Apostolos: "Pregando o reino de Deus,e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo" (At 28:31).

terça-feira, 9 de agosto de 2011

1º e 2º Corintios (Parte 11)

O Ministerio da Consolação
Foi em Corinto que Paulo enfrentou um dos maiores desafios de seu apostolado. Teve de doutrinar e disciplinar uma igreja que, apesar de seus muitos e graves problemas, era embalada por um orgulho espiritual sem precedentes na história do Cristianismo Primitivo. Essa igreja chegou, inclusive, a colocar em duvida, o apostolado de Paulo.
Apesar da arrogância dos corintios, encontramos o apostolo, nesta lição, disposto a esquecer todas as ingratidões. E mais: apresenta-se ele agora pronto a exercer um grande e elevado ministerio: a consolação.
Sem esse ministerio, jamais nos firmaremos como discipulos de Cristo.
O que é a Consolação
A palavra consolação vem do vocabulo latino consolatione, e significa alivio, conforto e lenitivo. Consolar é suavizar o sofrimento e a aflição de alguem.
As Escrituras Sagradas foram inspiradas por Deus a fim de proporcionar consolo e edificação atraves de seus varios livros. No Antigo Testamento, a consolação era dirigida prioritariamente a Israel. Mas, no Novo, a consolação é direcionada indistintamente a topdos: judeus e gentios.
1) No Antigo Testamento.
A essência da consolação no Antigo Testamento acha-se centrada no aparecimento do Messias. Quando de seu advento, Haveria de, entre outras coisas, "apregoar o ano aceitavel do Senhor e consolar todos os tristes" (Is 61:2).
A consolação, pois, nao seria administrada apenas a Israel, mas a todos os povos.
2) No Novo Testamento.
As expectativas profeticas do Antigo Testamento com respeito ao Messias cumpriram-se totalmente em Cristo. Inaugurando o seu ministerio, o Senhor Jesus declarou que o carater de sua missão era, justamento, ministrar as consolações divinas: "O Espirito do Senhor esta sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos" (Lc 4:18).
Vê-se, por conseguinte, que não pode haver cristianismo sem o ministerio da consolação. Quem ama, consola, porque Deus é amor.
O Cristianismo é a Religião da Consolação
O Cristianismo é a unica religião capaz de proporcionar o consolo de que a alma humana tanto necessita. Pois a sua essência acha-se no amor que Deus manifesta a toda a humanidade através de Cristo Jesus.
1) Cristo, o exemplo maximo da consolação.
Durante o seu ministerio terreno, o Senhor Jesus pos-se a consolar os cansados e oprimidos. Ele evangelizava os pobres, libertava os oprimidos de Satanás, curava os enfermos, ressuscitava os mortos (Mc 1:21-34).
Jesus exerceu o ministerio da consolação de maneira plena; ninguem jamais havia dispensado tantas consolações (Jo 20:30).
2) Paulo, o apóstolo da consolação.
Depois de sua conversão, Paulo dedicou-se não apenas a evangelizar como tambem a consolar as igrejas de Deus. Ou seja: exortar, edificar e reconfortar os fieis. A este mister, ele dá o nome de ministerio da consolação.
Paulo dedicava-se de modo sacrificial e amoroso a consolação (2Co 1:4). Por isso, teve completo êxito em seu ministerio. Os pastores, hoje, precisam retomar este aspecto do serço cristão.
Sem consolação, não pode haver ministerio bem sucedido.
3) Barnabé, o filho da consolação.
Embora não pertencesse ao grupo dos doze (como Paulo tambem não o pertencia), Barnabé destacou-se na Igreja Primitiva por seu espirito conciliador e amoroso (At 4:36). Ele sabia consolar. Para este apóstolo, a consolação não era um mero adorno do caráter cristão; era a sua essência.
A consolação, para Barnabé, era um ministerio. Que o Senhor levante, em nossos dias, muitos Banabés, pois a Igreja de Cristo nunca precisou de tanta consolação quanto hoje. Voce pode ser classificado como filho da consolação?
Os Meios da Consolação
Como exercer o ministerio da consolação? Para que sejamos bem sucedidos neste mister, é necessario que utilizemos os meios da graça. Sem estes recursos, não há consolação.
1) A Palavra de Deus.
É nas Sagradas Escrituras que encontramos o meio mais eficaz de se ministrar as consolações. Na Palavra de Deus, Davi buscava a consolação em tempos de angústia (Sl 119:76). E, por acaso, não se acha esta Palavra, hoje, ao nosso alcance? Deleite-se em Romanos 10:1-10.
Era com a Palavra de Deus que Paulo consolava as igrejas de Cristo (2Co 5:19).
Se quisermos igrejas fortes e sadias, temos de nos voltar ao ensino sistematico da Palavra de Deus. Infelizmente, em muitas igreja, a pregação da Palavra de há muito ja esta relegada a um plano bem terciario.
É hora de retomar o ensino da Palavra de Deus. Ela é a fonte de todas as consolações. A biblia não pode ser substituida.
2) A oração.
Era na oração que os salmistas buscavam consolação em tempos de tribulação e angústia (Sl 120:1,2). Em sua epistola, Tiago deixou bem explicito que a oração é um dos meios mais eficientes para se realçar o ministerio da consolação: "Esta aflito alguem entre vós? Ore" (Tg 5:13).
De igual modo, precisamos aplicar o principio das orações, suplicas e clamores, não somente para a nossa propria consolação, mas principalmente para a consolação dos aflitos e necessitados. Somente assim, estaremos cumprindo de forma integral esse ministerio tão precioso conforme preconizado pelo apóstolo Paulo.
3) A oração pelos enfermos.
A oração pelos enfermos tambem é parte essencial do ministerio da consolação. Eis o que recomenda Tiago: "Esta doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvara o doente, e o Senhor o levantara; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ao perdoados. Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A suplica de um justo pode muito na sua atuação" (Tiago 5:14-16).
Mesmo que não esteja nos planos de Deus curar determinado enfermo, devemos estar junto a este e orar por ele. Pois assim, estaremos demonstrando-lhe nosso amor e afeição. O amor é um balsamo que consola e alivia as dores mais atrozes.
4) Evangelização.
A evangelização tambem é um dos meios mais eficientes de se ministrar a consolação. Durante a sua estada na terra, o Senhor Jesus exerceu de maneira plena o ministerio da consolação. Ele anunciou as boas novas aos pobres, proclamou libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, e pôs em liberdade os oprimidos (Lc 4:18).
Quando se evangeliza, não somente se proclama as verdades referentes ao Reino de Deus, mas tambem se leva a cura divina, a libertação dos possessos etc. Quanto mais se evangeliza, mais se realça o ministerio da consolação.
5) Louvor.
Quando Paulo e Silas encontravam-se presos em Filipos, foram eles buscar consolação no louvor: "Pela meia-noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, enquanto os presos os escutavam. De repente houve um tão grande terremoto que foram abalados os alicerces do carcere, e logo se abriram todas as portas e foram soltos os grilhões de todos" (At 16:25,26).
O louvor é um dos meios mais eficazes não somente para a nossa consolação, como tambem para a consolação daqueles que nos acercam. A Igreja, atraves do louvor, vem se firmando como a comunidade adoradora por excelência. Nenhuma religião canta como o cristianismo. Mesmo nos momentos mais dificeis e calamitosos, os cristãos consolam-se com os salmos e hinos.
Conclusão
Nestes dias tão dificeis, urge que retomemos o ministerio da consolação. O brado do profeta continua a ecoar: "Consolai, Consolai o meu povo! Diz o vosso Deus" (Is 40:1). É atraves da consolação que conseguimos demonstrar o amor que o Espirito Santo derramou em nossos corações.
A consolação é um ministerio a ser exercitado por todo o povo de Deus. Voce esta nesse ministerio?

Não Basta Boa Intenção, e Sim Fazer o Que é Correto...2 Samuel 6;1;23.

   Existe alguns bordões populares, que muitas das vezes aproveitamos, até mesmo para enriquecer uma mensagem, uma palestra etc...mais assim como a Bíblia precisamos examiná-los bem ,porque eles podem esconder algo que nos leva ao erro.

  O titulo acima demonstra um pouco disso, porque esse bordão se encontra em nosso meio,quando pedimos aquém para fazer alguma coisa ou até mesmo a pessoa queira nos surpreender e procura fazer algo oculto. Mais quando esse tipo de tarefa não fica bom como deveria ou não fica em sua perfeição esse bordão imediatamente sai do nosso lábios; está tudo jóia "o que vale é a intenção". Paramos para reflectir, esse bordão não quer encobrir algo errado? massa gear um ego porque o mesmo não fez correctamente? será porque temos dificuldade de falarmos a verdade?.

  No capitulo de 2 Samuel 6, o rei Davi encheu seu coração de boa intenção, e resolveu levar de volta a Arca da aliança (representação de Deus) para Jerusalém. Que ótima intenção! é o que todos queremos; trazer a presença de Deus novamente para Jerusalém,para os tempos atuais, igrejas, famílias,trabalho etc... Isso leva um processo e também existe um meio, que o próprio Deus ,como antigamente, já deixou como fazer, e para isso e necessário buscar na sua palavra.

 Diz o texto:E puseram a arca de Deus em um carro novo, e a levaram da casa de Abinadabe, que está em Gibeá; e Uzá e Aió, filhos de Abinadabe, guiavam o carro novo.(2 samuel 6;3.). A ótima intenção de Davi não levou ele a meditar na palavra ou buscar a direcção de Deus para saber como levar a Arca; e fez como parecia melhor.Boa intenção mais de forma errada, porque a arca tinha princípios ou mandamento para ser levada. Um deles era ser levada pelos levitas, e também era colocada do seus lados duas varas,uma em cada lado levada por quatro.Não era levada por um carroção.E, chegando à eira de Nacom, estendeu Uzá a mäo à arca de Deus, e pegou nela; porque os bois a deixavam pender. Então a ira do SENHOR se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus.(2 samuel 6;6;7.).

  Esses bordões podem até servi para nós, no cotidiano, mais com Deus não funciona, ELE agrada do correto; da forma certa. Deus deu uma ordem para Saul: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opós no caminho, quando subia do Egito.Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos.(1 samuel 15;2;3). Saul cheio de boas intenções não matou o rei amalequita e também alguns animais, por que julgava que era melhor oferecer em sacrifício à Deus. o que aconteceu perdeu seu reinado, as nossas boas intenções pode nos tirar de posições se não fizermos correctamente.

Davi ficou triste com a morte de úza,mais entendeu que estava errado e procurou fazer corretamente. E quando a arca(presença de Deus) chegou; ouve festa,danças ,muita comida e alegria. São estas coisas que acontece em nosso meio quando fazemos as coisas certa para com Deus;quando trazemos a presença de Deus para nossa casa,família e igreja.Existirá alegria, dança, festa e fartura. Boas intenções diríamos até que é bom,mais aliada com a vontade de Deus.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Quando Vamos Além das Expectativas...1 Reis 19;1;21

Não é difícil numa conversa, num bate papo e até mesmo numa visita Pastoral depararmos com alguém triste, aborrecido(a), decepcionado(a) e podemos ir além, depressivos(as). Estes sentimentos tem também suas procedências mediante uma expectativa ,que, na sua maioria nós mesmos a fazemos. Exemplo: uma Pai se esforçando para estudar seu filho(a) numa faculdade, para que futuramente o mesmo possa ter um bom trabalho; trabalho este que o Pai nem usufrui. E quando o Pai percebe seu filho(a) está infiltrado nas drogas, ou em outras coisas, que trás para família, um grande sofrimento.

Os nossos sentimentos costuma nos levar além, a imaginarmos algo que nem vai acontecer, e se isto é feito na presença do Senhor; somos levado a imaginarmos coisas que nem o próprio Deus quer para nós. Elias é um bom exemplo, julgou que o povo de Israel converteria todos mediante os milagres e prodígios que todos presenciaram naquela época. Mais quando recebeu a notícia que sua cabeça estava a prémio, toda a sua expectativa ficou frustrada.

Mediante a este fato, logo quis ficar sozinho,isolado, atitudes de uma pessoa depressiva. E se não bastasse; após ser alimentado por Deus, o local mais perto que foi parar,uma caverna. Precisamos conhecer verdadeiramente o Deus que servimos e aquilo que Ele tem para nossas vidas.

Não podemos deixar nossos sentimentos, levarmos a uma expectativa que não seja a de Deus para nossas vidas. Deus te abençoe.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

1º e 2º Corintios (Parte 10)

A Contribuição Financeira na Igreja
O dizimo esta presente ao longo de todo o Antigo Testamento e na pratica do povo de Deus desde os tempos mais remotos. Em Gn 14:20, Abraão, ancestral de Israel, entrega dizimos a Melquisedeque. A partir deste evento, a contribuição financeira passa a fazer parte inseparavel da estrutura de fé dos que servem a Deus e aq sua Igreja.
Nesta lição, nos ateremos a analisar o dizimo e suas implicações na vida do crente.
Idéias Erradas Quando ao Dizimo.
Antes de fornecermos uma definição equilibrada do dizimo, seguem-se algumas afirmações sobre como o dizimo não deve ser encarado.
1) Não é legalismo.
Moises, inspirado por Deus, estabeleceu que o povo, como um todo, deveria entregar aos sacerdotes a decima parte de tudo que arrecadassem. Com o passar do tempo, o povo passou a faze-lo apenas por causa do peso da lei, sem discernir o verdadeiro sentido de sua ação. Ações meramente legalistas tem poco ou nenhum valor diante de Deus.
2) Não é um substituto das virtudes cristãs.
Entregar o dizimo não exime o crente da pratica das grandes virtudes da biblia. Em Lucas 11:42, Jesus repreende os fariseus: "Ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e arruda, e toda hortaliça e desprezais o juizo e o amor de Deus! Importa fazer estas coisas e não deixar as outras".
A pratica do dizimo não desobriga o crente de produzir o fruto do Espirito e de ser um exemplo para os que com ele convivem.
3) Não deve se transformar numa carga insuportavel.
Dever ser uma manifestação espontanea e livre; faze-lo com constrangimentos diminui, ou anula, o valor do ato em si. As vezes, a avareza e conceitos errados se interpoem como um obstaculo para que o crente haja de maneira correta e de todo coração. O dizimo deve ser entregue com liberalidade e alegria.
4) Não concede poder de barganha.
Hoje em dia, há pessoas que se sentem tentadas a negociar com Deus, e algumas vezes com a liderança da Igreja, imaginando que o tamanho e assiduidade com que entregam seu dizimo lhes darao mais prestigio ou quem sabe um cargo de destaque na igreja. Este tipo de ação é comum em corações que precisam urgentemente amadurecer e alinhar o valor das coisas em seu devido lugar.
5) Não nos torna merecedores da graça divina.
O substantivo "graça" ja diz tudo por si mesmo; toda benção que recebemos é inteiramente por merito de Deus. Ele é tão bom que nos concede todas as coisas sem que o mereçamos. Nosso dizimo não compra a graça divina: "pela graça sois salvos, por meio da fé" (Ef 2:8,9).
Definindo o termo "Dizimo".
A palavra dizimo significa: décima parte. O judeu, após a colheita, antes de efetuar o pagamento de qualquer despesa, retirava a decima parte de tudo que produzia e dedicava-se ao Senhor em gratidão por suas bençãos. Isto implicava tambem na consagração da vida do ofertante e de tudo que possuisse. Mas, o que é o dizimo?
1) É um dever de todo crente.
Não importando quando cada um produz, todos os que servem ao Senhor tem, entre outros compromissos, o de entregar o seu dizimo. Ml 3:10 diz: "Trazei os dizimos a casa do tesouro". Ser cristão é ser participante de privilegios, mas é tambem assumir responsabilidades intransferiveis. Entregar o dizimo é uma delas.
2) É um ato de obediência.
Trazer a quantia devida e entrega-la no templo é uma questao de obediencia. Ml 3:8 diz "Roubará o homem a Deus? Todavia vós dizeis: Em que te roubamos? Nos dizimos e nas ofertas alçadas". Segundo este texto, o homem se coloca em franca desobediencia.
3) É um ato de fé.
Os dizimos nao são dados ao pastor da igreja, mas sim ao Senhor e a sua obra. Para se compeender isso é necessario que se tenha uma mente transformada. É quase impossivel ao não regenerado chegar a esta compreensão. Mas o crente nascido de novo o faz de coração e por fé.
4) É um ato de amor com a obra de Deus.
Ml 3:10b diz: "para que haja mantimento em minha casa". O crente quando entrega seu dizimo, precisa faze-lo na certeza de que sua contribuição é que possibilita a marcha da Igreja, sustenta seus projetos missionarios e a mantem em crescimento.
5) É um ato de gratidão.
O dizimo, quando praticado de forma correta, constitui-se em demonstração de nossa gratidão ao Senhor. Ele nos tem dado tudo, por que não lhe daremos o dizimo que é tão pouco?
A Natureza do Dizimo
1) Origem.
A pratica do dizimo é antiquissima. Os judeus, bem como outros povos, a observavam desde os primordios. Por exemplo, Abraao pagou dizimos a Melquisedeque, rei de Salém. Os demais livros do Pentateuco ocupam-se demoradamente com o assunto como parte da vida espiritual do povo de Israel. A igreja do Novo Testamento foi fiel em praticar a entrega metódica e sistemática da parte de sua renda ao Senhor. Os cristãos primitivos, alias, davam muito mais do que dez por cento.
2) O dizimo é entregue ao Senhor.
É necessario que se saiba que o dizimo é entregue, em ultima instancia, ao Senhor. É uma consagração que se faz ao Deus Todo-Poderoso.
3) O local da entrega dos dizimos.
Os levitas eram os responsaveis pelo seu recebimento (Hb 7:9). O povo poderia trazer parte de sua colheita ou o correspondente em dinheiro. Após a construção do templo em Israel, e principalmente após o cativeiro babilonico, todos os recursos financeiros eram trazidos a Casa do Senhor. É por isto que o texto de Ml 3:10 diz: "Trazei todos os dizimos". Não é correto ao crente entregar suas contribuições financeiras onde lhe aprouver. Existem alguns que deliberadamente o estao "enviando" para este ou aquele pastor ou missionario, mas o verbo enfatiza a ação de "trazer" e não de "enviar".
4) Sobre que tipo de renda deve-se dizimar.
O dizimo deve ser separado ao Senhor sobre tudo o que produzirmos,. Se tenho uma, duas, tres ou mais fontes de rendas, devo separar o que pertence ao Senhor de todas estas fontes.
5) Cada um contribui proporcionalmente aos seus rendimentos.
O valor nao reside na quantia que entregamos, mas no ato de ofertar a Deus. Este privilegio não exclui a ninguem. Sobre a viuva pobre, Jesus respondeu: "Em verdade vos digo que esta pobre viuva depositou mais do que todos os que depositaram na arca do tesouro". A razao para esta resposta e simples: O dizimo é proporcional aos nossos rendimentos. A oferta da viuva era maior porque em relação aos outros ela nada tinha, mas em seu quase nada, dera tudo.
Bênçãos Advindas da Fidelidade em Dizimar.
1) O devorador é repreendido.
Produzir muito nao significa, necessariamente, ter o suficiente para se conseguir segurança nas finanças. Se o devorador estiver livre para agir, tudo o que se ganha sera sempre pouco. É como deposito feito em sacolas sem fundo (Ml 3:11).
2) Respeito pelos de fora.
"Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exercitos" (Ml 3:12). Este texto ensina que entregar fielmente o dizimo traz ao crente um elevado conceito por parte de todos.
3) Vitoria sobre a avareza.
Ef 5:5; Cl 3:5. Assumir uma atitude correta em relação ao dizimo permite ao crente vencer sentimentos negativos como a avareza e o egoismo, preparando-o a ter um coração mais predisposto a dar do que receber.
4) Dispoe o coração de Deus em nosso favor.
"Tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Senhor do Exercito" (Ml 3:7). Nossa atitude de voltar-se para Deus permite que Ele se volte para nós. Isto nos mostra que o tema do dizimo faz parte do elenco das grandes virtudes cristãs.
Conclusão
Devemos ser fieis na entrega da decima parte de nossa renda, pois, tudo pertence a Deus. Nosso trabalho, familia, nossa saude, tudo provem de Deus. O fato de não sabermos se estaremos vivos amanhã, indica que, inclusive, a nossa vida é uma dadiva divina. É reconfortante saber que Deus nos fez seus mordomos. Quando entregamos o dizimo, oferecemos o minimo possivel a quem tudo deveriamos entregar.