segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

OS TRÊS TEMPOS DA SALVAÇÃO...

Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica

Salvação é um termo muito amplo. C. I. Scofield, no seu comentário sobre Rom. 1:16, diz muito aptamente: “As palavras hebraicas e gregas para salvação implicam as idéias de livramento, segurança, conservação, cura e santidade”. Salvação é a grande palavra inclusiva do Evangelho, reunindo em si todos os atos e processos redentivos: como justificação, redenção, graça, propiciação, imputação, perdão, santificação e glorificação.

Salvação, portanto, no seu sentido lato, tem que ver tanto com a alma como com o corpo, com a vida presente bem como com a futura. Ela faz referência não só à remissão da penalidade do pecado e à remoção de sua culpa, mas também à conquista do hábito do pecado e a remoção final da presença do pecado no corpo. É só pelo reconhecimento disto que alguém pode agarrar o alcance completo da doutrina bíblica de salvação. E é só por se poder classificar cada passagem que trata da salvação na base dos fatos precedentes que alguém pode evitar a confusão na mente do crente mediano. Podemos realizar este fim melhor notando que se fala da salvação em três tempos e considerando cuidadosamente cada tempo. Todos os três tempos estão rascunhadamente somados em 2 Cor. 1:10 “Que nos livrou (passado) de uma tão grande morte e livra ainda (presente); em Quem confiamos que ainda nos livrará (futuro)”.

I. O TEMPO PASSADO DA SALVAÇÃO
Notai as seguintes passagens:
“A tua fé te salvou” (Lc. 7:50). “Pela graça fostes salvos por meio da fé” (Ef. 2:8). “... que nos salvou e chamou com uma santa vocação” (2 Tim. 1:9). “... salvou-nos segundo Sua misericórdia” (Tito 3:5).
Toda estas passagens e muitas outras como elas falam da salvação como uma obra terminada no passado. Este tempo de salvação coincide com a santificação passada do crente, como considerada no capítulo anterior. Ela tem que ver (1) com a alma; (2) com a remissão da penalidade do pecado, a remoção da culpa e mesmo a remoção da presença do pecado da alma.
Neste sentido a salvação do crente está completa. Como dissemos da justificação, assim podemos dizer deste tempo da salvação: é um ato e não um processo: ocorre e se completa no momento em que o indivíduo crê; não admite graus nem estágios.

É sob este tempo de salvação que devemos classificar as passagens que falam do crente como possuindo vida eterna agora. Vide João 5:24, 6:47, 17:2,3; 1 João 3:13, 5:11,13. Isto quer dizer, simplesmente, como expresso em João 5:24, que o crente passou de sob todo perigo de condenação e do poder da segunda morte.

II. O TEMPO PRESENTE DA SALVAÇÃO
“A palavra da cruz é loucura para os que se perdem; mas, para nós que estamos salvos (marg., estamos sendo salvos) é o poder de Deus” (1 Cor. 1:18).
O particípio grego na passagem supra está no tempo presente e denota “aqueles sendo salvos, o ato... estando em progresso, não completado” (E. P. Gould).
É com referência ao tempo presente da salvação que Fil. 2:12 fala, quando diz: “Operai a vossa própria salvação com temor e tremor.” O sentido desta passagem é que os crentes filipenses tiveram de efetivar em suas vidas a nova vida que Deus implantara nos seus corações .
Outras passagens há nas quais a salvação não está mencionada , as quais, não obstantes, referem o processo presente de salvação, tais como Rom. 6:14; Gal. 2:19,20; 2 Cor. 3:18.
No tempo presente da salvação os crentes estão sendo salvos, através da obra do Espírito morador, do hábito e domínio do pecado. A salvação é assim equivalente à santificação progressiva: não tem que ver com a alma nem com o corpo, mas com a vida.

III. O TEMPO FUTURO DA SALVAÇÃO
Nas passagens seguintes a salvação é falada como algo ainda futuro: Rom. 5:9,10, 8:24, 13:11; 1 Cor. 5:5; Efe. 1:13,14; 1 Tess. 5:8; Heb. 10:36; 1 Ped. 1:5; 1 João 3:2,3.
Em Rom. 8:23 Paulo nos fala do que é, em geral esta salvação futura. É a redenção de nosso corpos”, o que ele quer dizer a aplicação da redenção ao corpo de crente. Isto terá logar na ressurreição dos que dormem em Cristo (1 Cor. 15:52-56; 1 Tess. 4:16) e no rapto dos que estiverem vivos na vinda de Cristo no ar (1 Tes. 4:17). É só então que o espírito regenerado entrará em completa fruição da salvação. Assim lemos que o espírito é para ser salvo “no dia do Senhor Jesus” (1 Cor. 5:5). Este tempo de salvação tem que ver principalmente com o corpo e a presença do pecado no corpo.

É sob esta epígrafe que devemos classificar todas as passagens que tratam da vida eterna como de alguma coisa que o crente receberá no futuro. Vide Mat. 25:46; Mar. 10:30; Tito 1:2, 3:7.
Temos assim a bela harmonia que existe entre todas as passagens que tocam o assunto da salvação. Não há conflito entre estas passagens, porque elas se referem a diferentes fases da salvação. Absurdo é e herético qualquer homem tirar um grupo das três, não importa que grupo ele tire, e procurar negar ou nulificar um ou outro, ou ambos, dos dois grupos restantes. O modo da verdade é tomar todos eles corretamente divididos.
Seja observado ao encerrar que a salvação em todos os seus tempos e fases é do Senhor. Paulo dá-nos o método de Deus no trabalho da salvação, do princípio ao fim em FilnEle se revela a justiça de Deus de fé em fé; como está escrito: O justo viverá pela fé.” (Rom. 1:17).

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ARREPENDIMENTO E FÉ... continuação

5. O ARREPENDIMENTO E A PENITÊNCIA CONTRASTADOS
A tradução católica romana da Bíblia (Versão de Douay) substitui “arrependimento” por “penitência” como uma tradução de “metanoeo”. Assim lemos pela Versão de Douay: “Fazei penitência, porque o reino do céu está próximo.” (Mat. 3:2); “A menos que façais penitência, todo igualmente perecerá.” (Lc. 13:5). “Testificando tanto a judeus como gentios penitência para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo.” (Atos 20:21). E da penitência diz a Versão de Douay no comentário a Mat. 3:2: “Cuja palavra, segundo o uso das Escrituras e dos santos padres, não só significa arrependimento e correção de vida senão também punição dos pecados passados pelo jejum e tais exercícios penitenciais semelhantes.” Três coisas podem ser ditas a respeito deste comentário:
(1). É absolutamente falso dizer que a “punição dos pecados passados pelo jejum e tais exercícios de penitências semelhantes” é uma parte do sentido da palavra grega.
Como já foi notada, a palavra grega significa uma mudança interna. “O verdadeiro arrependimento consiste de emoções mentais e emocionais, não de castigos externos auto-impostos. Mesmo a vida piedosa e a devoção a Deus resultantes são descritas não como arrependimento senão frutos dignos de arrependimento” (Boyce, Abstract of Systematic Theology, pág. 384). ““Metanoeo” é feita de “meta”, significando “depois” e “noeo”, significando “perceber”, entender, meditar, ponderar, considerar.”
(2). Nega a suficiência da satisfação de Cristo pelos nossos pecados em franca contradição com a Escritura (Cf. Rom. 4:7,8; 10:4; Heb. 10:14; 1 João 1:7).
Desde que Cristo fez inteira satisfação pelos nossos pecados, não há para nós punição a aturar, exceto as conseqüências naturais do pecado. Deus castiga o crente quando ele peca, mas Ele nunca o pune tanto nesta vida como na vindoura. A punição é retributiva e está baseada em “olho por olho e dente por dente”. O castigo é corretivo e está baseado no amor paternal. Cristo não nos deixou nada a pagar e nós podemos cantar verdadeiramente:
Pagou-o tudo Jesus;
A Ele tudo devo na cruz.
Rubra nódoa o pecado deixou.
Lavando-a, alva como a neve ficou.
(3). Implica que os atos temporais da criatura podem expiar o pecado.
A Bíblia nada sabe de um tal ensino. Ela ensina que Cristo só pode fazer uma expiação. Mesmo na eternidade as almas no inferno nunca poderão expiar o pecado e por essa razão não há fim para a sua punição. Então o cântico, seguramente, fala a verdade quando diz:
“Para sempre meu choro vertesse;
Sem folga meu zelo conhecesse;
Não poderiam meu pecado expiar,
Tu somente, Jesus, Tu deves salvar.”
6. O ARREPENDIMENTO É UM DOM DE DEUS
As três passagens seguintes provam isto:
“A Ele Deus exaltou com a Sua destra para ser Príncipe e Salvador, para dar o arrependimento a Israel e remissão dos pecados.” (Atos 5:31)
“Ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade” (2 Tim. 2:24,25).
“E quando ouviram estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: “ Na verdade, até aos gentios concedeu Deus o arrependimento para a vida” (Atos 11:18).
O sentido disso é, simplesmente, que o arrependimento se opera no homem pelo poder vivificador do Espírito Santo, como já o notamos.
II. A FÉ CONSIDERADA EM SEPARADO
Aqui temos a referência à fé salvadora; por isto notamos:
1. A FÉ SALVADORA DEFINIDA
A fé salvadora é confiança e firmeza no Senhor Jesus Cristo como o Salvador pessoal de alguém e portador de pecados. E, desde que a salvação inclui a santificação tanto como a justificação, a fé salvadora alcança a entrega do ser a Cristo.
2. A FÉ SALVADORA DISTINGUIDA DE SUAS IMITAÇÕES
(1). Crença histórica
Isto é mera crença nos fatos da revelação como matérias de história, incluindo a crença na existência de Deus e em que houve um homem chamado Jesus que pretendeu ser o Filho de Deus. Pode ver-se prontamente que semelhante crença não tem valor salvador.
(2). Assentimento intelectual
Isto sobe mais um degrau, trazendo aceitação mental das coisas reveladas de Deus e Jesus Cristo. Assim, um que crê na existência de Deus vem a crer nEle como sendo um ser segundo a Bíblia O revela ser e um que crê que semelhante pessoa como Jesus viveu, vem a crer que Ele era o Filho de Deus e que Ele morreu como um sacrifício pelo pecado. Isto é um passo para a fé salvadora, mas não é ela mesma.
O campbelismo ensina que a fé salvadora não é nada mais que o precitado. Ele se fia em passagens como 1 João 4:15 e 5:1. Mas estas passagens devem ser compreendidas à luz de toda a outra Escritura e esta certamente proíbe que a crença referida nessas passagens deveriam ser entendida como sendo mero assentimento intelectual à deidade de Cristo. A fé salvadora não é meramente mental (intelecto), mas do coração (emoções). Vide Rom. 10:9,10. A crença de que se falou nas passagens supra é tal como é produzida no coração por um conhecimento experimental do poder de Cristo.
Dois fatos, então, quanto às circunstancias sob as quais estas expressões foram enunciadas, lançam luz sobre elas.
A. O perigo de se professar crença na deidade de Cristo foi tal nos dias apostólicos que ninguém o faria assim a menos que impulsionado por verdadeira fé nEle.
B. O cristianismonEle. Aqueles que não tinham esta fé considerariam a Jesus como um impostor.
3. A FÉ COMO UM DOM DE DEUS
Isto está provado pelas passagens já citadas que designam o arrependimento como um dom de Deus; porque, como veremos, o arrependimento e a é são graças inseparáveis. Cada uma, quando aparece só nas Escrituras, abraça a outra; porque, se isto não fosse verdade, as passagens que mencionam só uma ou outra, ensinavam que alguém possa salvar-se tanto sem arrependimento como sem fé.
Isto também está provado por passagens que ensinam que a nossa vinda a Cristo e crença nEle são o resultado da obra do poder de Deus. Vide João 6:37,65; Efe. 1:19,20. Isto está ainda provado pelo fato que a fé é um fruto do Espírito Santo (Gal. 5:22).
4. A FÉ NÃO TEM MÉRITO EM SI MESMA
A fé é meramente o canal através do qual a graça justificante e santificante de Deus flui na alma. A Fé não é mais meritória do que o ato de se receber um dom. A Fé não é de modo algum substituto de nossa obediência à Lei, nem ela traz um rebaixamento da Lei de modo que preenchamos suas exigências. A fé está uma vez referida na Escritura como trabalho (João 6:29), não que seja da Lei, mas somente que o homem esteja ativamente engajado no seu exercício. “Como um dom de Deus e como a mera tomada de misericórdia imerecida, está expressamente excluída da categoria de obras sobre a base de que o homem pretenda salvação (Rom. 3:28; 4:4,5,16). Não é o ato da alma completa dar senão o ato da alma vazia receber. Conquanto esta recepção seja movida por uma retirada do coração para com Deus, ornada pelo Espírito Santo, está retirada do coração ainda não é um amor cônscio e desenvolvido: semelhantemente amor é o resultado da fé (Gal. 5:6)” (A. H. Strong, Systematic Theology, pág. 469, 470).
5. A FÉ NECESSARIAMENTE SE EXPRESSA EM OBRAS
A fé é um princípio dinâmico. Ela ergue o amor e, portanto as obras (Gal. 5:6). A fé que não se expressa em obras é uma fé morta, o que é só uma outra maneira de dizer que é espúria ou irreal (Tia. 2:17).
6. A FÉ É DISTINGUIVEL DA ESPERANÇA
A fé e a esperança são muito aparentadas; mas ambos os termos não são sinônimos. Fé e esperança diferem nas seguintes maneiras:
(1). Fé é confiança; esperança é expectação
A diferença aqui é estreita, mas é uma diferença tal como é comum entre vários termos um tanto parecidos. Tanto a fé como a esperança envolvem “a idéia de confiança, mas com o uso de preposições diferentes” (Boyce). “Confiamos em” como um ato de fé. “Confiamos para” em esperança.
(2). “A Fé é firmeza sobre algo agora presente como conhecido ou crido, Esperança está olhando pra diante, para algo no futuro”. (Boyce).
(3). Cristo é o objeto da fé; ao passo que a salvação, liberdade do pecado, glorificação e céu são os objetos da esperança.
(4). A esperança resulta da fé e, portanto, não pode ser fé. Vide Rom. 5:2-6; 15:4-13; Gal. 5:5; Heb. 11:1. 1.
7. O TERRENO DA FÉ
Cristo, objetivamente revelado à mente e ao coração, é o alicerce da Fé. Está isto implicado em toda a Bíblia e está iniludivelmente ensinado em Rom. 10:11-17. Lemos ali que “a fé vem pelo ouvir” e ali também achamos a pergunta (implicando uma possibilidade): “Como crerão naquele de quem não ouviram.” A Bíblia nada sabe, absolutamente nada, sobre uma fé secreta, assim chamada, que pode existir à parte do conhecimento de Cristo, tal como alguns cascaduras ensinam.
No Velho Testamento Cristo foi revelado, não somente através de tipos e sombras, mas por meio de profetas, tal como Isaias. E nos é dito plenamente que o Evangelho foi pregado a Abraão e Israel (Gal. 3:8; Heb. 4:2).
III. ARREPENDIMENTO E FÉ CONSIDERADOS JUNTAMENTE
O arrependimento e a fé são graças sincrônicas inseparáveis. Temos aqui referencia, sem dúvida, a esse arrependimento (significado por “metanoeo” e “metanoia”) que é para salvação e não à espécie (significado por “metamelomai”) que Judas provou.
Que o arrependimento e a fé são sincrônicos ou simultâneos é evidente do fato que, quando um homem é vivificado para a vida, não pode haver lapso de tempo antes dele arrepender-se, nem pode haver qualquer depois que ele crê. De outra maneira teríamos a nova natureza em rebelião contra Deus e em incredulidade. Assim não pode haver ordem cronológica em arrependimento e fé.
Uma outra coisa que mostra a inseparabilidade do arrependimento e da fé é o fato que a Escritura muitas vezes menciona somente um de ambos como o meio de salvação. Por causa deste fato devemos pensar de cada um, quando usado separadamente, como compreendendo o outro. 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

ARREPENDIMENTO E FÉ...

Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica

ARREPENDIMENTO E 

No último capítulo notamos que a conversão é feita de arrependimento e fé. Isto então nos traz em nosso estudo à consideração deles.
I. O ARREPENDIMENTO CONSIDERADO SÓ

1. AS PALAVRAS ORIGINAIS
Estas duas palavras numa só são “metanoeo” (sendo a forma correspondente do nome “metanoia”) e “metamelomai” (da qual a forma do nome não ocorre em o Novo Testamento). Só a primeira palavra se associa com a salvação. A última palavra é usada em Mat. 21:29 (no caso do filho que primeiro recusou obedecer a seu pai, mandando-o trabalhar na vinha, mas depois... arrependeu-se e foi”); Mat. 21:32; 27:3 (no caso de Judas); Rom. 11:29; 2 Cor. 7:8,10 e Heb. 7:21.
A respeito dessas duas palavras, diz Thayer: “Que” metanoeo “é o termo mais amplo e mais nobre, expressivo de ação moral e conseqüências, está indicado não só por sua derivação senão pela maior freqüência do seu uso...”
2. DUAS ESPÉCIES DE ARREPENDIMENTO
Há um arrependimento evangélico e há também um arrependimento legal. O arrependimento legal surge inteiramente através do temor das conseqüências do pecado. Esta é a espécie que Judas provou. O arrependimento evangélico é acompanhado de tristeza segundo Deus e se opera no coração pelo Espírito regenerador de Deus. É arrependimento evangélico que ora consideramos nesse capítulo.

3. OS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO ARREPENDIMENTO
(1). O pecado é reconhecido.
O homem deve ver-se a si mesmo como diferente de Deus e em rebelião contra Deus. Deve ver a oposição que vai de sua condição com a santidade de Deus. Deve ver que Deus detesta sua condição e seu estado. O reconhecimento do pecado que entra no arrependimento para a salvação tem a ver, primariamente, não com o fato que o pecado traz castigo senão com o fato que o pecado ofende a Deus. Há, sem dúvida, um temor das conseqüências eternas do pecado; o que não é, porém, a coisa primária.
Este reconhecimento do pecado é convicção e ele constitui o elemento intelectual do arrependimento.
(2). O pecado é lamentado e aborrecido.
A tristeza divina entra no arrependimento. Quando alguém se vê a si mesmo como se fora diante de Deus, ele é trazido a lamentar o seu pecado e a aborrecê-lo. Isto é o elemento emocional do arrependimento.
(3). O pecado é abandonado
Não é completo o arrependimento enquanto não houver uma deserção íntima do pecado que conduz a uma mudança externa da conduta. Isto é o elemento voluntário ou volitivo do arrependimento. Assim o arrependimento concerne à inteira natureza interna: intelecto, emoção e vontade.

4. O ARREPENDIMENTO É INTERNO
Ao passo que o arrependimento sempre se manifesta exteriormente, contudo de si mesmo é interno, segundo o significado do original. A Escritura distingue entre arrependimento e “frutos dignos de arrependimento” (Mat. 3:8; Atos 26:20). 

 ESTUDO Dr. Professor Pastor Wyller Bráulio Resende silva. Esse estudo foi enviado por Ele, Doutor,Professor, e Pastor da Igreja Metodista Wesleyana. Nas próximas postagem daremos continuidade.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

"A TRANSFORMAÇÃO”

Texto Base: Isaías 6. 1 – 8.


Introdução: O Rei Uzias reinou 27 anos (de 767 a 740 a.C.) Tendo sofrido de lepra conforme 2º Cr 26.16-21, morreu no ano de 740 a. C. Isaias viu o Filho de Deus. Era uma visão de Jesus na glória à qual voltaria depois de viver e morrer na terra.
A Transformação total torna o homem:


1- Privilegiado“Eu vi o Senhor”......................................................... v.1
“No ano em que o Rei Uzias morreu, eu vi o Senhor! Ele estava sentado em um trono alto e majestoso; todo o templo estava cheio da Sua Glória”.
a) Eu vi = Isaias descreve aqui uma “teofania”, uma manifestação visível de Deus.
b) O Senhor = No hebraico, Adonai, que significa “Soberano”.
c) Trono = O Senhor no Seu Trono, governa os Céus e a Terra.
d) O Templo = Em sua visão, Isaias não viu a templo de Jerusalém, mas o tem-plo Celestial. (Ap 4.1-8).

2- Convicto“Ai de mim”.................................................................... v.5
“Então eu pensei em voz alta: Chegou a minha hora! Vou morrer porque sou um pecador. Cada vez que abro a boca eu peco, e isso acontece com todo o meu po-vo. E agora eu vi o Rei, o Senhor do Universo”.
a) Ai de mim = Tendo anunciado seis “ais!” no cap. 5, o profeta acrescenta um sétimo contra ele mesmo na qualidade de representante de uma nação deso-bediente. Isaias ficou espantado diante da glória de Deus; à semelhança de Pedro, ele ficou com medo. Isaias pronuncia uma maldição oracular contra si mesmo. (Oracular = Palavra, sentença ou decisão inspirada, infalível, ou que tem grande autoridade).

3- Consciente“Sou homem de lábios impuros”....................................... v.5
“Então eu disse: Ai de mim! Estou perdido! Pois os meus lábios são impuros...”.
a) Lábios impuros: = Uma natureza impura que se expressa por enunciação (declaração) inapropriada.
Impuro: Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente sujos, não podiam ser usados ou tomar parte no culto de adoração à Deus. A impu-reza ritual podia ser resultado de: contato com sangue; com o corpo de um morto; como um alimento proibido.)



4- Purificado“Através da brasa do Altar”............................................. v.7
“Ele tocou a minha boca com a brasa e disse: De agora em diante você é consi-derado ‘inocente’ porque esta brasa tocou os seus lábios. Os seus pecados fo-ram perdoados”.
a) Brasa..., boca = Isto é parte do simbolismo da visão. Isaias não foi tocado fisicamente. Vemos aqui um ser humano na presença do Deus Santo é con-denado. Mas o Deus misericordioso toma a iniciativa de oferecer expiação, porque Isaias estava contrito.
b) A minha boca...: = A purificação torna o profeta aceitável como ministro das palavras de Deus.



5- Perdoado“Teu pecado foi perdoado”............................................... v.7
a) O caminho da reconciliação: Reconhecer seus pecados por causa da comu-nhão com Deus; por causa da santidade de Deus.
b) A purificação dos pecados: Providenciada por Deus e aplicada ai indivíduo.



6- Atencioso“Ouvi a voz do Senhor”................................................... v.8
“Em seguida ouvi a voz do Senhor Deus Eterno dizer: ‘Quem é que Eu vou enviar? Quem será o nosso mensageiro? Quem Eu vou enviar ao meu povo? Quem irá?’ - E eu respondi: ’Eu irei, Senhor’. Mande-me!”
a) Ouvi a voz... = O Senhor convidou Isaias a ouvir o que foi tratado na reuni-ão da corte real dos céus. Daquele instante em diante, Isaias tornou-se um servo da corte de Deus e proclamador da mensagem de Deus a reis e ao po-vo em geral.
c) Quem Eu vou enviar? = O profeta agora iluminado, purificado e chamado está pronto para oferecer-se como voluntário para o difícil ministério profé-tico. Só depois de purificado é que Isaias foi designado profeta.
{Esse trecho nos faz lembrar a Grande Comissão de nosso Senhor ressurreto, que ordenou proclamar o Evangelho da Salvação a todo mundo. Se aquela ordem de sair apoderar-se do nosso coração, devemos responder da mesma maneira que Isaias: “Eis-me aqui, envia-me a mim. – Solícito e Obediente.}



7- CONCLUSÃO:
Esse trecho nos faz lembrar a Grande Comissão de nosso Senhor ressurreto, lá em Mateus 28.18-20 que ordenou proclamar o Evangelho da Salvação a todo mundo. Se aquela ordem de sair apoderar-se do nosso coração, devemos responder da mesma maneira que Isaias: “Eis-me aqui, envia-me a mim.
Devemos ser como foi Isaias: Solícito e Obediente.


Pr. Paulo.

Nova Camboriú

sábado, 22 de janeiro de 2011

Evangélicos Atraídos Pelas Seitas...

“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a  tradição dos homens, segundo os rudimentos  do mundo, e não segundo Cristo.” (Colossenses 2:

 Preocupado com a situação espiritual dos crentes na cidade de Colossos, o apóstolo Paulo advertiu-os para que tivessem cuidado, pois falsos mestres haviam se introduzido no seio da Igreja. Paulo combatia sobretudo a influência gnóstico entre os Colossenses. Além  do apóstolo Paulo, Judas e João também alertaram a  igreja acerca desse perigo.

Gnosticismo vem do grego gnosis,  que significa “conhecimento”. Criam possuir a verdadeira  fórmula da salvação, a saber, o “conhecimento místico” que Cristo teria transmitido secretamente aos discípulos e que apenas um grupo seleto de “iniciados” poderia atingir. Por cerca de cento e cinquenta anos, os gnósticos assediaram os cristãos e , infelizmente, sua heresia corrompeu a  muitos.

Hoje a situação não é diferente. Além do gnosticismo (que influenciou o “Movimento de Confissão Positiva”, comum mente conhecido no Brasil com os nomes de  “Movimento da Fé”,  “Movimento da Prosperidade”), inúmeras outras seitas abundam atualmente arrastando muitos professo cristãos para heresias de perdição (II Pedro 2:1,2). Os dados são alarmantes.

Nós recebemos regularmente cartas de familiares ou amigos de professo cristãos (e às vezes dos próprios) que abandonaram sua igreja, enveredando-se no mundo das seitas. Trechos da carta a seguir revelam o poder destrutivo das seitas na mente de pessoas que viviam no meio evangélico:

“Fui criada num lar cristão. (...) Somos onze filhos. Mamãe nos criou na igreja, aonde aprendemos a servir e a adorar a Deus. Por quarenta anos minha mãe foi evangélica, mas há quatro anos, tudo isso se transformou em blasfémia e contradição desde que mamãe decidiu se tornar “Testemunha de Jeová”. Isso é muito triste, mas é verdade; e o que me tem causado mais tristeza é o fato de saber que ela tem influenciado toda a família. (...) ÀS vezes fico me questionando o por quê. (...) Gostaria de pedir um conselho, uma palavra de conforto. (...)”.
                                                                                                                      J.A., Bahia.
 Casos como o da mãe de J.A. têm sido frequentes. Diante disso, muitos de nós temos curiosidade de saber o que leva pessoas entre os evangélicos a sentir atracão pelas seitas. Seria seu zelo religioso? Sua demonstração de amor ao próximo? Sua unidade organizacional que supera à dos evangélicos? Seria um súbito sentimento de euforia por estar abraçando conceitos religiosos fascinantes, nunca antes aprendidos?

Nas conversas que mantemos com ex-evangélicos, que hoje são adeptos de seitas, percebemos que o motivo principal do rompimento com o cristianismo bíblico-histórico raramente é doutrinário; geralmente assuntos de menor importância têm primazia. O problema esta no que  se entende como  genuína espiritualidade.

DISCERNINDO A VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE
Vivemos atualmente em uma época que as pessoas estão fascinadas pela espiritualidade, altamente se  enfatiza as experiências religiosas, testemunhos impactantes e dramáticos a valorização da sinceridade acima da verdade; o sentimento acima da realidade. Muitos hoje dizem que a essência da verdadeira espiritualidade são as emoções. E nós cristãos temos a tendência de sobrepor nossas experiência espirituais acima do próprio Cristo e seu Evangelho.
Muitos cristãos acabam sucumbindo a mensagem das seitas por confundir sinais de espiritualidade com a genuína intimidade com o Salvador. Diversos Sectarista passam igualmente por uma tremenda e dramática conversão religiosa. Eles falam em serem felizes agora, de terem paz interior, são extremamente pietistas na oração, na devoção, no evangelismo, mas estão longe da Graça Salvadora.
Há poucos dias recebemos uma ligação de uma senhora desesperada em busca de orientação. Ela que já havia estado em várias igrejas  evangélicas (entretanto se decepcionou com todas), julgava agora ter encontrado a “igreja verdadeira” e comentou  que “ali encontrou o amor e aceitação que procurava”. No entanto, após sucessivas reuniões com o grupo percebeu algo estranho em relação às doutrinas daqueles. Ao ser orientada que o referido grupo é uma seita ela comentou: “Eu me sinto bem lá”. “A gente vê amor naquelas pessoas”.
O puritano Jonathan Edwards (1703-1758) escreveu: “que o amor e a humildade são imitados, mais do que qualquer outra virtude cristã ... tudo  que tem  valor, e só as coisas que têm valor são objecto de falsificação. Varias pessoas  já foram enganados por diamantes e dinheiro falso, charlatões também a muitos...” (Mateus 24:12-13).Muitos judeus nos dias de Jesus, que davam glórias a Ele seguindo-o  de dia e de noite sem comida e sem bebida ou sono. Costumavam dizer:  “Mestre, eu te seguirei por onde quer que fores” (Mateus 8:19) ou então “Hosana ao filho de Davi”. (Mateus 21:9) Não obstante esse amor era falso.

CONCLUSÃO

Portanto o nosso relacionamento com Deus deve estar alicerçado sobre a rocha que é Cristo e não nas areias movediças de nossa experiência, esforço, zelo, devoção, entrega. O apostolo Paulo teve uma conversão dramática. Mas contrastando com a dele, Timóteo cresceu gradualmente por meio da instrução familiar (Atos 9:3-5, 17-18; 2 Timóteo 1:
O evangelho de experiências tem vida curta, pessoas que são convertidas por meio dele têm em suas vidas uma porta escancarada para novas descobertas. Estão sempre em busca de algo novo, algum orador eloquente e inteligente, lugares onde há especulações proféticas, testemunhos que fortemente mexem com suas emoções. Agem semelhante mente como o toxicômano que tem  necessidade de aumentar o consumo  da droga para prolongar seu estado de euforia.
Em pouco tempo enveredam pelo caminho do misticismo ou paganismo. Já o evangelho autentico é somente baseado nos méritos sacrificiais do Senhor Jesus. “Não existe plano mais alto – nenhuma experiência sobrepujante


Pagels, Elaine – “Os Evangelhos Sinóticos, São Paulo, Cultrix, 1979.

Champlin, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por versículo. Vol. 5. São Paulo: Candeia, 1996.

 “Há seitas  gnósticas em nossa sociedade hoje, e o movimento Palavra da Fé – é a mais nova e disfarçada de todas as seitas gnósticas que apareceram nos últimos dois séculos” – Judith Mata, em “The Born Again Jesus of the Word Teaching, Fullerton, Ca. Spirit of  Truth Faith Teaching, 1984, pgs. 21, 22, 25

Em certos grupos pseudo-cristãos (entre esses a que se destacar As Testemunhas de Jeová e os Adventistas do Sétimo Dia) de cunho racionalistas o indivíduo é levado por meio de argumentos aparentemente eruditos carregado de citações  imprecisas da história secular e eclesiástica e uma interpretação pobre e segmentada das Escrituras a romper com a fé cristã e abraçar os ensinos heréticos de tais grupos.  Vale lembrar o que disse o Dr. Robert Thomas, professor do conceituado Seminário Master (EUA):
, “As pessoas  não se tornam heréticas de uma vez; isso acontece gradualmente. Elas não fazem isso intencionalmente, na maioria das vezes. Deslizam para a heresia através do relaxamento no manusear a palavra da verdade...Tudo o que é necessário para tomar o caminho da heresia é uma ansiedade por algo novo diferente, uma idéia nova, juntamente com uma certa preguiça, descuido ou falta de exatidão no manusear a verdade de Deus” – (Precision as  God’s Will for My Life” Panorama City, CA, The Master’s Seminary, 1989).  

A imprecisão doutrinária a “prequicite metal” quanto ao estudo das Sagradas Escrituras coloca a pessoa como uma vitima  em potencial destas seitas.  
 Veja Isaías 1:15; Ezequiel 33:31; Mateus 7:22-23.
Conforme citação de Gerald R. Mcdermott em, “O Deus Visível”; Edições Vida Nova, 1997, pg. 62.
John F. Macarthur, Jr., “Nossa Suficiência em Cristo”, Editora Fiel  1995, pg. 157

domingo, 16 de janeiro de 2011

Deus coloca Uma Vírgula Aonde Existe um Ponto Final...

Entäo se levantou Abraäo pela manhä de madrugada, e tomou päo e um odre de água e os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu, andando errante no deserto de Berseba. E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores.E foi assentar-se em frente, afastando-se à distancia de um tiro de arco; porque dizia: Que eu näo veja morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou. E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está. Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação. E abriu-lhe Deus os olhos, e viu um poço de água; e foi encher o odre de água, e deu de beber ao menino. E era Deus com o menino, que cresceu; e habitou no deserto, e foi flecheiro.

Mulher de fibra,de garra e obediente era Agar. Em terra estranha, povo diferente, comida ,costume, mais ela estava ali para servir sua Ama Sara. Se encontrava numa situação que ela mesma não escolheu, não imaginou para a sua vida, e,agora também à de seu filho Ismael.

Segundo a Bíblia, Agar só teve Ismael por obediência à sua senhora, que era estéril e não poderia ter filho, mais tinha uma promessa de te-lo e julgou que seria através de sua criada Agar. E após o consentimento de Abraão, Agar coabitou com Ele e então engravidou, por amor e obediência a sua senhora.

Após algumas intriga entre as crianças, Sara pede a Abraão que despede Agar e também seu filho. Com apenas um odre de água e um pouco de pão, a obediente Agar sai em viagem meio ao deserto. A água acaba e certamente o desespero bate, e ela agora, ver o seu filho a beira da morte, e a unica coisa que lhe resta é deixá-lo debaixo de alguns arbusto para não vê-lo morrer.

Agar convivia no meio de pessoas que tinha o conhecimento de um Deus Poderoso, Criador, Pai, Soberano, mais ela certamente só ouvia falar, mencionar, talvez despertou um certo afeto,  uma oração, ou um glória ,um aleluia, mais o certo, que intimidade mesmo, ela não tinha. Muitos ver deserto como luta, provação, só que também é lugar de encontro com Deus. Só ouvia falar de Deus, no deserto encontrou com Deus,ouviu sua voz, e contemplou sua providência maravilhosa.

Jardins são lindos,flores,frutos,tudo muito lindo pessoas próximas numa sintonia perfeita. Esses Jardins aqui referido pode ser uma boa conta bancaria,carro,casa, família maravilhosa mente bem, tudo a mil maravilhas.Era para ser ao contrário, mais são nesses momentos que muitas das vezes esquecemos de certa forma do nosso Criador; por isso somos conduzidos ao deserto, local de pura intimidade e dependência de Deus. Só areia, calor, nada de flores, de paisagens bonita, só eu e Deus. Antes Agar ouvia Falar agora ficou marcada com a grandeza de um Ser Eterno.

Certamente ela colocou ali o ponto final da vida de seu filho, e a própria vida. Mais aonde colocamos ponto final nosso Deus coloca uma vírgula. Não sei onde você colocou um ponto final, talvez em uma faculdade, no casamento, no trabalho, na vida social ou até mesmo em sua própria vida. quero lhe informar que existe um Deus poderoso, que te ouvi assim como ouviu Ismael, que sonda seu coração, conhece sua vida, necessidades. Deus pode dar um novo rumo a sua história; fala  para Deus , chorar ao seus pés, com certeza irá enviar a sua solução. que Deus muito lhe abençõe.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Retardadores de bençãos...

Dicionário Aurélio: Retardar

1)Tornar tardio; atrasar:

2)Causar o atraso de; fazer chegar ou ocorrer mais tarde; atrasar:

3)Demorar, adiar, protelar, procrastinar:

4)Fazer tardo ou menos rápido; desacelerar:

5)Causar atraso no desenvolvimento

6)Chegar mais tarde; atrasar-se.

7)Andar devagar; demorar(-se)

A Bíblia nos afirma que somos vencedores em Cristo. Não há nada que possa nos impedir de receber tudo aquilo que Deus tem para nós, pois o que Deus promete ele cumpre, ele esta conosco a cada instante de nossas vidas, ele sonda e conhece os nossos corações, por isso não temos porque temer, Deus é conosco e nada no mundo pode nos impedir. A última palavra é do senhor. Quando buscamos por algo que queremos receber de Deus, isto é, uma benção, sempre haverá impedimentos, investidas de satanás, para tentar nos impedir de conquistar aquilo que temos direito. Devemos vigiar muito e orar sem cessar.

Quando estamos em busca de uma benção, devemos tomar conhecimento de que satanás sempre tentará nos impedir de recebe-la, mas por que? Porque ele não quer ver você prosperar, ele não quer te ver ser abençoado, ele não quer ver sua família sendo restaurada, ele não quer ver a paz no seu lar, ele não quer ver a sua cura e libertação, pois o inimigo vem pra tentar nos destruir, pra desgraçar as nossas vidas e tentar frustrar os nossos sonhos. Ele não quer que sejamos mais que vencedores em Cristo. A prova disto esta na Bíblia onde diz em João 10 v 10, que diz assim:
“10 O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância."

Então sabemos que existirão momentos para fazer-nos desistir, haverá coisas para nos desanimar, haverá espinhos em nossas caminhadas. Mais aquele que espera no senhor e nele confia de todo seu coração, já venceu. Por isso mostre ao inimigo que ele esta derrotado. Sei que não é fácil esperar, não é fácil, mais nossa vida é uma luta constante, estamos em guerra já há muito tempo, e a nossa guerra é contra todas as potestades, haverá obstáculos, haverá mares, mais em nome de Jesus ou os mares se abrirão ou passaremos por cima das águas e aquilo que vier para tentar nos impedir cairá por terra.

 Nossa visão aqui na terra esta limitada, não sabemos o que vai acontecer não temos visão do futuro por isso às vezes somos tomados pela ansiedade, outro retardador de bênçãos. A ansiedade, até certo ponto é natural, mais quando passa dos limites ela atua de tal forma que não nos deixa em paz, é algo que nos perturba, e pode até nos deixar doente. A ansiedade não nos permite descansar em Deus, ela não nos deixa sentir paz e tranqüilidade, mais na Bíblia esta escrito assim, em Mateus 6v 25 ao 28;

"25 Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário?.
26 Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?
27 Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura?
28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam;"

Não deixe a ansiedade roubar a tua paz, confie no Senhor, Ele vai te dar aquilo que você tanto pedi, mais no tempo certo. Ele trabalha em silêncio e prepara nosso coração para receber a benção que Ele tem para nós. Não devemos nos preocupar com o que vai ser do amanhã, pois o amanhã ainda não existe, nem semana que vem, nem mês que vem, nem ano que vem. Não saberemos também se estaremos aqui por isso não vale a pena ficar se angustiando com um futuro que ainda não existe. A ansiedade nos impede de confiar, porque nos faz duvidar, achar que a benção esta demorando, Ou seja, a falta de paciência, a falta de perseverança, falta de fé podem também ser frutos da ansiedade.

A falta de paciência nos faz dizer ou fazer coisas sem pensar nos faz agir por impulso, a falta de perseverança nos faz querer desistir.

A falta de fé nos impede o raciocínio lógico, pois quando falta a fé, estamos duvidando de Deus, duvidando das palavras de Deus, das promessas de Deus. Sabemos que Deus não é homem pra mentir, sabemos que Deus pode fazer muito mais do que imaginamos, mais quando falta a fé, parece que nossa visão se limita mais ainda, parece que ficamos cegos, e nos esquecemos que Deus é Deus. Tem uma frase que eu ouvi que diz assim "Deus não nos livra DO problema, mas Deus nos livra NO problema". 

Mas, às vezes, nos esquecemos disso. Por acaso, Deus livrou Daniel Da cova dos leões? Não!!! Deus livrou Daniel NA cova dos leões, o mesmo ele faz conosco, como disse ele não nos livra DO problema, mais sim NO problema. Mesmo não entendendo a vontade de Deus, temos que confiar, pois ele sabe o que é melhor para nossas vidas, ele sabe do que precisamos e o que queremos. 

A falta de fé desagrada a Deus. E da falta de fé gera fraqueza espiritual, a pessoa se sente sem saída, a pessoa se sente desnorteado e perdido no mundo, não sabe o que fazer, fica sem forças pra lutar e prestes a desistir de perseverar. Deus não quer que isso aconteça com você, acredite. Deus não quer que você seja um desistente, ou um retardador de bênçãos. Deus quer fazer de você um grande vencedor.

Outro item que pode ser considerado um retardador de bênçãos é a murmuração. Isso desagrada a Deus profundamente, pois por causa disso, o povo ficou quarenta anos no deserto, já pensou nisso? Por isso meu irmão cuidado com o que fala, não fique por aí pelos cantos da casa reclamando da vida, não fique se questionando, uma coisa que eu aprendi é a não questionar a vontade de Deus, mesmo que não a entendamos, é melhor deixar Deus agir ele sabe muito bem o que faz. Tem uma frase que eu gosto muito que diz assim: "Não coloque um ponto de interrogação (?) onde Deus já colocou um ponto final(.)."

O sentido desta frase, a interpretação correta esta simplesmente em não questionar a vontade de Deus, não ficar se lamentando, ou se perguntando. Devemos saber em quem confiamos, eu sei que o meu Deus é poderoso pra fazer mais do que eu quero, é isso que devemos ter em mente. Nós como cristãos devemos ser decididos, e não duvidosos, devemos estar decididos a vencer, a conquistar a nossa benção. Devemos sair do lugar que limita a nossa visão. Não ceda, não desista, espere somente espere. 

Deus é Todo Poderoso, e isso nos torna vencedores também, pois somos filhos de Deus, por isso somos vencedores e não fracassados. Não deixe a tristeza bater em sua porta e te desanimar, é claro que podemos chorar, sim é lógico, pois somos seres humanos, mas logo em seguida a alegria virá, pois o Espírito Santo nos consolará, por isso meu irmão creia, confia no Senhor a tua vida e tudo o que tens, tudo o que queres, entrega a Deus, e deixe que ele lhe dirija os passos. É certo que assim serás feliz, é certo que irás prosperar, é certo que a vitória é sua e ninguém vai te tomar, ninguém vai te impedir de ser um vencedor. Simplesmente confia, simplesmente não cesse de clamar, louve ao senhor, mesmo nos momentos difíceis, glorifique, exalte, adore, e receba sua benção.

Quantas pessoas já deveriam ter recebido há muito tempo, mais pararam no meio do caminho, ou quando iam tão bem mudaram de rumo, voltaram para trás, deixaram a duvida entrar em seu coração, ou deixaram o desanimo dominar, ou a ansiedade, pararam de lutar, pararam de perseverar, quantos por aí andam frustrados, desanimados, caídos, verdadeiramente desfalecidos na fé? Quem sabe você não é um deles? Quem sabe hoje você pensou em desistir? Quem sabe você se desencorajou de lutar? Talvez você tenha pensado que Deus já não te ouve mais. 

Talvez você tenha pensado que tudo o que você faz para Deus é em vão, mais amado, não pense assim, não deixe esses pensamentos te dominarem, não duvide do que Deus tem pra você. Onde anda a tua fé? Cadê a sua perseverança? Cadê a sua força de vontade? Onde esta a sua confiança em Deus? Cadê a sua ousadia? Deus quer te dar uma vida com qualidade, uma vida formidável, Deus quer te livrar de uma vida medíocre.Ele quer te dar a vida eterna.

Deus quer te dar a vitória, ele não quer que você seja um perdedor, Deus não quer que você desista, não olhe para as circunstancias, não olhe para os lados, meu amado irmão, não olhe para trás, Deus não te trouxe ao mundo para se estatua de sal, Deus tem um plano para sua vida. Receba aquilo que Deus tem para você, não abra mão de lutar, não abra mão de perseverar, confie em Deus e grandes coisas ele fará por você. 

Não atrase a sua benção, não a retarde, duvidando, desconfiando de Deus, achando que já perdeu, ou desistindo de lutar, seja você um guerreiro, seja um guerreiro do Senhor. Não desista de vencer, não perca a visão, não seja cego, contemple o que Deus vai te dar. Ouse vencer, ouse triunfar, mostre a todos que em Deus você pode tudo, mostre a todos o poder de Deus o que Ele pode fazer na sua vida, seja um vitorioso, e seja abençoado.


Vença e nunca se dê por vencido. Creia que as portas serão abertas, creia que Deus está contigo. Comece a ser vitorioso, comece a ser um abençoado, em nome de Jesus. Tome posse da sua vitória, e Deus te fará um vitorioso, mais que vencedor.

E que em tudo o nome do Senhor seja glorificado.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A 10ª Praga

A 10ª Praga
A unidade da fé através do sacrificio
Então, começaram as pragas, dez ao todo. Podem ter durado um ano ou um pouco mais. O seu propósito foi de mostrar a superioridade do poder de Deus sobre o do Faraó e também a nulidade dos deuses egípcios. As pragas atingiram elementos da Natureza e animais que os egípcios adoravam. A última praga foi a morte dos primogênitos em todas as casas cujas portas não estavam marcadas com o sangue. Quando as pragas cessaram, todo o Egito estava devastado. As pragas não só escarneceram do orgulho dos egipcios, mas também dos seus deuses, porque nenhum lhes podia ajudar.
1. Primeira Praga: Sangue
2. Segunda Praga: Rãs
3. Terceira Praga: Piolhos
4. Quarta Praga: Moscas
5. Quinta Praga: Peste nos animais
6. Sexta Praga: Úlceras
7. Sétima Praga: Chuva de pedras e fogo
8. Oitava Praga: Gafanhotos
9. Nona Praga: Escuridão
10. Décima Praga: Morte dos primogênitos
Todas as outras pragas, reunidas, não libertaram os hebreus da escravidão, mas a décima praga tocou em todo o Egito, pois matou, à meia-noite, os seus primogênitos, inclusive o do Faraó (Êx 12:29-31).
Para os egípcios, foi uma tragédia e um embaraço quando o Deus dos hebreus fez uma exibição da sua própria superioridade, à vista de todos.
Estas terriveis pragas, por fim, levaram o Faraó a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era Supremo, estando o Seu poder acima da nação mais poderosa, que era, então, o Egito (Êx 9:16; 1Sm 4:8), cujos habitantes deveriam ser julgados pela sua crueldade e grosseira idolatria. Foi esta a última e decisiva praga (Êx 11:1). Sendo que foi, também, a mais claramente infligida pela ação direta de Deus, não só porque não teve relação alguma com qualquer fenômeno natural, mas porque ate mesmo as familias em que não havia crianças foram afligidas com a morte dos primogênitos dos animais. A décima e derradeira praga foi a única que teve a participação do povo de Israel, com o sacrificio do cordeiro.
Fonte: a resposta através do fogo "Bispo Alfredo Paulo"

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Faraó: Exemplo de Orgulho e arrogância

Faraó
Exemplo de orgulho
e arrogância
O Senhor sabia, de antemão, que o coração do Faraó era extremamente duro, resistente, insensivel, orgulhoso, arrogante e prepotente. Deus quis que Moisés soubesse previamente o que, ou quem, enfrentaria no Egito, mas fê-lo saber também que o coração do Faraó estava nas Suas mãos soberanas. A resistência do Faraó seria tão intensa quanto Deus permitisse e cessaria quando Deus dissesse: "Agora basta!". Deus permitiria a intensidade e a duração da resistência do Faraó para mostrar o Seu poder e a Sua glória.
Na história do Êxodo, dez vezes se diz "Faraó endureceu o seu coração" e dez vezes se diz que "o Senhor endureceu o coração do Faraó".
Deus endureceu o coração do Faraó:
Êx 4:21 - 7:3 - 9:12 - 10:1 - 10:20 - 10:27 - 11:10 - 14:4 - 14:8.
Faraó endureceu o seu coração:
Êx 7:13 - 7:14 - 7:22 - 8:15 - 8:19 - 8:32 - 9:7 - 9:35 - 13:15.
Algumas pragas realmente assustaram o Faraó. Repetidas vezes ele prometeu deixar sair os hebreus e pediu a Moisés para que orasse ao Senhor pedindo-lhe o fim daquelas calamidades. Porém, cessada a praga, o Faraó endurecia o seu coração e voltava atrás na sua palavra (Êx 8:8-15; 8:29-32; 9:27-35; 10:16-20).
Gosén, o distrito dos hebreus, foi atingido pelas tres primeiras pragas, mas a partir da quarta foi separado e protegido por Deus.
O Faraó só deixou o povo partir quando, à meia-noite, o anjo destruidor ceifou a vida de todos os primogênitos do Egito. Apenas aqueles que estavam no interior das casas com a marca do sangue do cordeiro foram poupados. Deus, assim, aplacou o coração do Faraó; o seu próprio filho morreu e o seu coração ficou destroçado pela dor. Então, ele finalmente deixou Israel partir.
Os egipcios tinham centenas, talvez milhares de deuses: a terra, o rio, o touro, a rã, o gato e, inclusive, o próprio Faraó...Quanta ignorância! Com as dez pragas, Deus destruiu os seus deuses mostrando, assim, que só o Senhor é Deus!

Fonte: livro do Bispo Alfredo Paulo "a resposta através do fogo"

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Palavras que abençoam e palavras que amaldiçoam...

A palavra é um maravilhoso instrumento de comunicação. Mais que isso: a palavra constrói mundos, constrói amizades, poemas e canções. É pela palavra que abençoamo as pessoas, os filhos e o nosso cônjuge.

Entretanto, a bíblia nos mostra que a palavra pode ser usada de forma inapropriada, fora de tempo, com raiva, e, ao invés de construir, ela destrói, ao invés de fortalecer laços ela separa e desune, ao invés de aproximar as pessoas, ela afasta. E quando deveria ser canal de benção ela pode ser fonte de maldição.

Vamos meditar em algumas advertências encontradas na bíblia acerca das palavras:

1º) Fale somente a verdade: "Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade..." (Ef. 4.25). Alguém disse certa vez que "os dentes podem ser postiços, mas a língua tem de ser verdadeira". E a grande vantagem de se falar a verdade é que você não precisa ficar preocupado em lembrar-se do que disse.

2º) Cuidado com o falar em excesso: "No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente" (Pv 10.19). É necessário haver um controle de nossas palavras. Não podemos sair por aí falando de tudo. A Bíblia diz que há momentos de falar e momento de ficar calado. Não banalize a palavra. Não fique falando, falando e falando a todo o momento, a toda hora, com seu filho, com seu cônjuge. Não fique procurando defeitos neles e nos outros. Não é pelo muito falar que os problemas se resolvem. Valorize o que as pessoas têm de bom.

3º) As palavras podem trazer vida mas também podem trazer a morte: "A morte e a vida estão no poder da língua" (Pv 18.21). Palavras curam, palavras trazem alívio, trazem alegria, trazem novo ânimo, palavras agradáveis são como favo de mel (Pv 16.24). Mas as palavras também são poderosas armas usadas pelo inimigo para provocar as discórdias, as lutas, as separações. "A palavra branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" (Pv 15.1). O crente é chamado para falar de vida e não de morte, falar das virtudes do próximo e não de seus defeitos e através da palavra "confessar uns aos outros dos seus pecados" (Tg 5.16) para que sejamos curados.

4º) Não ceda ao impulso de falar, de responder, de reagir imediatamente. Busque a direção do Espírito: "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Tg 1.19). Nossa primeira reação diante de algo que nos ofendeu ou nos magoou é reagir imediatamente com palavras duras. É muito comum depois nos arrependermos por não termos permanecido calados. A coisa é tão séria que a Bíblia chega a dizer que "maior é aquele que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade" (Pv 16.32). Mas não tem jeito: ou o Espírito nos domina ou seremos dominados pelo nosso gênio. E depois agüente as conseqüências.

Por isso, não fale nada que não edifique. Não fale nada pela carne. Não fale nada quando estiver com raiva. Não fale nada que você venha a se arrepender mais tarde. Não fale nada que diminua o seu irmão.

Não fale nada fora de hora. Faça como Abigail que esperou o marido ficar sóbrio para lhe contar o que fizera; fale na hora certa, no momento certo...

Não fale nada se não tiver algo a dizer. Saiba que a presença silenciosa de um irmão ao lado de quem sofre traz mais conforto que uma multidão de palavras.

Não fale qualquer coisa, não fale por falar. Se tiver de exortar ou corrigir, fale chorando, fale com dor, fale com amor, fale com temperança, mas não fale nada além do necessário.

Não banalize a palavra, seja comedido no falar, fale com sabedoria. Se você fala pouco e com discrição, vão lhe procurar para ouvi-lo. Se você fala muito, se você fica repetindo a todo momento sempre as mesmas coisas, você está banalizando a palavra. As pessoas vão te escutar, mas não vão te ouvir.

Deus criou o mundo pela palavra. As palavras têm poder: podem criar mas também podem destruir. Quantos casamentos e quantas igrejas sofrem pelo nosso mau uso da palavra (e depois a culpa recai em Satanás). Palavra é para ser benção. Quando falar, fale só para abençoar.

A oração que fazemos a nosso Deus é: "Senhor, ensina-nos a falar somente o necessário, somente o que edifica, somente o que traz vida. Que a nossa boca não seja uma fonte ora de benção, ora de maldição. Tem misericórdia de nós e nos conceda um espírito longânimo para com todos. Amém!"

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Qual o melhor caminho para desfrutar as bençãos de Deus...

Texto - João 15:12, 17.

Introdução:

Todos nos temos muitos pedidos, tantos já feitos como a fazer. Mas para que esses pedidos se concretizem é necessário que produzamos frutos permanentes, para que tudo quanto em o nome de Jesus pedimos ao Pai, ele nos conceda. E o fruto é esse ?... que vos ameis uns ao outros?. Este mandamento de Jesus repetido em quase todo NT é à base de todos os outros mandamentos recíprocos da Bíblia, é simplesmente fundamental...


O AMOR é a marca dos discípulos. "Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros?. (Jo 13:34-35).

Uma definição de amor:

Não é simplesmente não fazer o mal, mais ativamente procurar oportunidades para promover o bem; este é o alto padrão de Cristo para nós!

A proposta de Jesus é muito mais profunda e real! É algo extremamente difícil de ser praticado.

?Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna?. Jo 3.16.

Deus ? A fonte de todo o Amor ? Logo temos que estar nele para amarmos. ?Sem mim, nada podeis fazer?. Amou de Tal Maneira - Grau de seu amor Que Deu seu Filho ? O Custo Quem Ama 100% não è bobo. Mas experimentou o ápice do padrão Divino.

ÁGAPE: Amor que emana de Deus, provocado em nos pelo Espírito Santo. É a forma mais elevada e nobre do amor. FILEO: É o termo empregado para afeição intima (amor filantrópico, social).

AGAPE = Ama a todos.

FILEO = Ama alguns.


?Amor: A Base da Unidade da Vida Cristã? Textos: 1 Coríntios 12.27- 13:4-7 ? 14.1. * 1Co 1. 7-11 Certamente que nesse texto temos a base para o bom relacionamento entre família, igreja e pessoas em geral. Ao observar estas características do amor, verifique as quais você precisa melhor desenvolver:

Quadro demonstrativo do Amor O Amor É: Sem Amor: É Maior Que:

Paciente, benigno, altruísta, verdadeiro, cheio de esperança, duradouro. As línguas são apenas barulho.Profecia, mistério, ciência e fé nada valem. Boas obras são inúteis. Profecia, línguas estranhas e ciência. Não É:

Invejoso, orgulhoso, egoísta ou rude, nem aceita provocação.

1. O amor sofre Vs4 - Se você deseja amar, saiba que vai sofrer, porque quando amamos depositamos confiança. Porém mesmo assim vale a pena amar. Inclusive esta característica é a única repetida no texto vs. 4 e 7. (Defende e suporta as outras pessoas. JUDAS * Mt 5,43-48)

2. O amor é paciente: Seja paciente consigo mesmo e com os outros quando errar; viver em comunidade exige muita paciência. (Nunca abandona as pessoas. RUTE).

3. O amor é benigno Vs4 Ele enxerga com graça, ele dá uma palavra de alento (sustento) a uma pessoa frustrada, ele vê muito além da mediocridade do momento. (Ao invés de esperar, ele cria as oportunidades para pessoas falarem ao invés de fechar portas ELIZEL e a SUNAMITA).

4. O amor não inveja (ciúmes): Viver em comunidade é arriscado porque outros começam a prestar atenção em nós, e essa atenção nem sempre é benigna. Dentro do povo de Deus, não pode haver síndrome de Herodes, quando soube que Jesus era nascido rei dos judeus, quis matá-lo. (Ficou com medo de perder seu lugar - Já mais perderemos nosso lugar em Deus, pois na casa de nosso Pai há muitas moradas Jo 14). JOSÉ e seus Irmãos.

5.O amor não É leviano: Pois ele se preocupa com o próximo, por que o cumprimento da lei é no próximo. (Eu Amo, mas não posso fazer nada. Não ele é Altruísta Fl 2. 4)

6. O amor não se vangloria (não busca o seu próprio interesse): A base dos falsos líderes é o poder, totalmente desprovido de um relacionamento com Deus e com as pessoas. Foi pela vanglória (louvor à sua própria glória) que Lúcifer foi expulso do céu. Menos eu, e mais Cristo. (Não podemos fazer o bem em busca de ser reconhecido ? Amar para ser exaltado Fl 2. 6)

7. O amor não se orgulha (ensoberbece): Isto é, o amor não é orgulhoso, procura o bem do próximo, estimulando-o, dando oportunidades e criando espaços. Deseja servir procurando antes honrar do que ser honrado.(Demonstra que só ele é capaz Pv 16.18)

8. O amor não maltrata: A peça mais importante em uma instituição é a pessoa. O amor não insiste em que as coisas sejam feitas do seu jeito, não ?força a barra?. Não manipula nos bastidores, não busca controlar os outros. O amor é cortês (Delicado), respeitador, fiel, sincero, ainda que discorde.(Se não fizer o que eu quero então me agüente ? Amor persuadido pela forca bruta).


9. O amor não se ira fácil: Não é explosivo, não é assustador em suas reações, não deixa outros se sentido intimidados e inseguros quando estão próximos. Não ataca pessoas, ou suas idéias, nem muito menos humilha ou agride. É estável e firme, com graça.(Ele ama mesmo sobre pressão)

10. O amor não guarda rancor: Esquece o passado e não fica remoendo as mágoas; feridas abertas precisam ser fechadas. Não é um registrador de ofensas feitas, escrevendo-as num livro preto para ser lido em alto e bom som no dia do oportuno julgamento. (Não paga o mal com o mal Rm 12.17-21).

11. O amor não se alegra com a Injustiça: Não se alegra com as desgraça de outros. Fica triste com a injustiça, triste espiritualmente. Não é covarde. Procura a justiça e a confronta com misericórdia. Buscando sempre a verdade! O amor não se mostra indiferente para as considerações morais. Folga com a Verdade ? Proclamando agressivamente o bem, mesmo que custe sua vida